Dilma e a entrada da Palestina na ONU

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A passagem da presidente Dilma por Nova York e as suas falas na ONU tiverem saldo positivo e serviram para mostrar ao mundo a firmeza do Brasil na consolidação democrática e reforçar a nossa liderança conjuntural na América Latina.

O descuido diplomático coube à forma como foi redigido o apoio à Palestina integrar a ONU: a presidente, na sua fala de abertura da Assembleia Geral, manifestou suporte oficial do Brasil, descontextualizado de algumas condicionantes que outros países fazem questão de grifar.

Chancelarias acostumadas ao embate das mesas, como as da Rússia e China, sinalizam que votarão para que a Palestina integre a ONU, mas, condicionam o voto a algumas providências locais, resguardando-se de pronunciar isto oficialmente.

Para que a Palestina seja aceita na ONU, sem vetos, o Hamas precisa se livrar do seu braço armado, as "Brigadas Izz ad-Din al-Qassam", de orientação islâmica fundamentalista, considerado por todos os países como um movimento terrorista.

Há ainda que se providenciar a unificação do país, pois embora a política externa reconheça em Mahmoud Abbas a presidência da Palestina, a autoridade interna está francamente divida em dois territórios: Gaza, dominado pelo Hamas, e a Cisjordânia, dominada pelo Fatah após a batalha de Gaza em 2007.

Comentários

  1. Parabens a Presidenta,

    o povo palestino merece respeito. da mesma forma que os judeus tem.

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  2. Parsifal;

    Não acho possível a criação de um estado palestino naquela região como querem. Israel já é pequeno demais e viraria uma espécie de "colcha-de-retalhos", extremamente vulnerável a ataques árabes. A coisa vai ficando como está, até o começo de uma escalada final de hostilidades que poderá levar a 3ª guerra mundial.

    Fazer o quê? Ao longo de 10 mil anos de migrações e ocupações naquela região, não houve outra coisa senão guerras, expulsões, apropriações de terras, mais guerras, etc. Pensando bem os libaneses são os caras com o argumento de posse mais antigo - pois descendem dos fenícios, os primeiros a se fixarem no local.

    Se os judeus deixaram aquela região, foi porque a tirania dos soberanos da época lhes perseguia com objetivo de matança geral e escravização. Os palestinos também foram expulsos e depois voltaram.

    O Lula e a Dilma continuam criando uma imagem anti-hebraica para os brasileiros por eles representados. E isso não traz nenhum benefício ao país. Se lessem a Bíblia saberiam que aquele conflito está escrito para ser eterno.

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