A nova política externa brasileira

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Em um encontro com sobreviventes do Holocausto, no Rio Grande do Sul, na quinta que passou, Dilma Rousseff foi aplaudida de pé pela audiência ao fazer uma veemente defesa dos direitos humanos.

"Meu governo será um incansável defensor da igualdade e dos direitos humanos em qualquer parte do mundo", disse a presidente.

O “em qualquer parte do mundo”, ratifica o afastamento do Brasil, sob a presidência de Dilma, da ditadura de Teerã, representada na pessoa do presidente Ahmadinejad, cujo regime executa homossexuais porque eles são homossexuais e só não matou uma mulher à pedradas por conta da pressão internacional.

A fala de Dilma, além do endereço, deu o código postal: Ahmadinejad teve a desfaçatez de afirmar que o Holocausto não passa de uma invenção dos judeus para comover o mundo diante deles.

No início de janeiro, em entrevista concedida ao "The Washington Post", Dilma já dava o tom do tratamento a ser dispensado a Ahmadinejad, e estabelecia o rumo que a Chancelaria deveria imprimir à politica externa brasileira, que é o de qualquer democracia moderna: com ditadores só negócios. Amigos à parte.

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