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Ouvi durante o dia de ontem, certo otimismo e alguma preocupação com os resultados da pesquisa da CNT/Sensus: Lula pode transferir cerca de 50% dos seus votos para Dilma.

 

O otimismo veio dos partidários de Dilma Rousseff: acreditam que Lula vai elegê-la com a capacidade de transferência apresentada.

 

A preocupação vem dos tucanos: desconfiam que o otimismo dos partidários de Dilma possa se transformar em uma realidade.

 

Pelas ilhargas, permito-me fazer uma observação aritmética.

 

Tomemos como variável que Lula tenha a mesma quantidade de votos percentuais que a sua popularidade: em média 76%.

 

A metade de 76% é 38%: este percentual seria, então, a grandeza que Lula conseguiria repassar.

 

Como Dilma não tem voto algum sem Lula, poder-se-ia intuir que aquele seria o seu teto, com o qual não se ganha uma eleição em segundo turno.

 

Portanto, em um provável segundo turno entre Serra e Dilma, as alianças de cada um definirão o vencedor.

 

Como o PMDB é o maior partido do Brasil, vencerá a eleição quem ficar com a maior parte dele no segundo turno: inteiro o partido jamais marchará, nacionalmente, com exército algum.

Comentários

  1. Conclusão da Vossa Analise: novamente, assim como aconteceu no Pará, vocês (PMDB) terão a oportunidade de barganhar, na base de quem der mais, os cobiçados cargos do governo, a fim de definir o melhor rumo a ser seguido. Não para o Brasil e, sim, para o partido. E assim caminha a humanidade. Ops... quis dizer, o PMDB.

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  2. As coalisões partidárias são um instrumento da democracia e existem no mundo inteiro. É fato, todavia, que se elas são usadas como barganha para proveito próprio e não ao da República, devem ser censuradas.

    Obrigado pelo comentário e volte sempre.

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