Sic transit gloria mundi – Moro concede a sua primeira entrevista desde 2014
Aos 44 anos de idade e 20 de magistratura, Sérgio Moro não precisa ser apresentado, mas pouca gente sabe que ele já comandou outra grande operação que deu o que falar no Brasil.
No final da década de 90 eclodiu o “Escândalo do Banestado”, hoje esquecido, mas que evadiu aproximadamente US$ 19 bilhões do Brasil, através das famosas contas CC5 do então Banco do Estado do Paraná. Talvez parte desse dinheiro tenha voltado, “limpinho”, no final deste outubro, com o programa de repatriação
Essa evasão de divisas gerou, em 2004, deflagrada com a autorização de Sérgio Moro, a operação “Farol da Colina”, envolvendo 75o policiais federais que cumpriram 103 mandados de prisão e 147 mandados de busca e apreensão em sete estados da Federação, um deles o Pará. Alguém aí lembra disso?
Naquela época nem se ouviu falar de Moro, pois não estava na moda o culto à personalidade do juiz e a imprensa não focava tanto em quem lavrou, mas na lavra, mas foi ele o general da banda, tangido pela sua especialização jurídica em crimes financeiros.
Talvez por já ter visto aquela e outras operações originadas nos esquemas de corrupção na administração pública, Moro tenha respondido que “não existe uma salvação nacional, não existe um fato ou uma pessoa que vai salvar o País”, quando o jornalista lhe perguntou se a Lava Jato iria acabar com a corrupção no Brasil, que é exatamente a tecla que eu tenho batido: ou mudamos o sistema ou no momento em que se prende um, há 100 fazendo a mesma coisa e talvez jamais seja flagrado, ou delatado.
Mas como a glória é passageira, e Moro reconhece isso, ele resolveu ceder momentos da sua glória passageira ao jornal Estado de S. Paulo, concedendo a sua primeira entrevista desde que a Lava Jato foi deflagrada, em 2014.
Na entrevista, Moro exerce a boa política. Portando-se de forma diversa da radicalidade dos autos, revela uma face sensata e procura conviver bem com o STF, que, mesmo mantendo-lhe circunstancialmente as decisões, lhe tem passado descomposturas. Da mesma forma procura ser simpático com o Congresso Nacional e assegura, categoricamente, ao final, que não é candidato a nada.
Para ler a entrevista clique aqui.
o que esta acontecendo com a home page da cdp .
ResponderExcluirEstamos com problemas no servidor principal, cuja placa queimou e o backup está dando prioridade para o sistema da empresa em detrimento dos links externos.
ExcluirSalvo engano, o processo BANESTADO o foco foi o Banco do Estado do Paraná S.A. envolvendo em um conluio com o antigo Bamerindus, que ensejou inclusive a venda do Bamerindus para os Ingleses do HSBC e a saida de sena daquele Senador do Paraná, ex dono do Bamerindus.
ResponderExcluircena com c
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