Petrobras passa o Itaú Unibanco e é a segunda maior empresa brasileira

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Desde 2014, quando a Lava Jato começou a devastar reputações, a Petrobras, cujos principais diretores foram alvos da referida operação, começou a sofrer queda de valor de mercado.

A Lava Jato foi o empurrão que faltava para a derrocada da petroleira, pois o seu alto endividamento, a queda do preço do petróleo e o mau uso que o governo vinha fazendo dela, desde 2011, usando-a para bancar o congelamento, e até o subsídio de tarifas públicas, já era visto no mercado como um poço rumo ao esgotamento.

A lambança cobrou um tributo caro à Petrobras, que viu as suas ações caírem de R$ 30,00 em 2010, para meros R$ 4,41 no início de 2016, o que fez com que a empresa, cujo valor patrimonial era de R$ 289,4 bilhões no balanço de setembro de 2015, não ultrapassasse a especulação de R$ 59 bilhões de valor de mercado, ou seja, a falta de confiança no futuro da empresa era altíssima.

Todavia, estavam errados aqueles que achavam que a Petrobras estaria fadada à inadimplência estrutural: na verdade, o que ocorria era uma gestão equivocada para a eventualidade atravessada e uma excessiva intervenção governamental.

As duas coisas começaram a ser corrigidas, justiça se faça, ainda nos estertores do governo de Dilma Rousseff, quando ela nomeou Aldemir Bendine para presidir a petroleira e lhe deu carta branca para corrigir a balbúrdia que ela própria criou na empresa quando tentou usá-la como reguladora de mercado.

Desde a posse de Bendini a Petrobras estancou o processo de depauperação empresarial e começou a recuperar tutano, através inclusive de venda de ativos, para bancar a própria recuperação.

Sob a atual gestão de Pedro Parente, a petroleira parece consolidar o rumo e começa a alavancar o lugar que jamais deveria ter perdido no setor. A volta da confiança na Petrobras se reflete na sua recuperação de valor de mercado, que na última sexta-feira (7) passou o Itaú Unibanco e voltou a ser a segunda empresa com maior valor de mercado na Bolsa brasileira.

E tanto voltam aos eixos as ações que o valor de mercado atual, R$ 211,64 bilhões, já se eleva rumo ao valor patrimonial apurado no balanço de setembro de 2015.

À frente da Petrobras, com valor de R$ 308,47 bilhões, continua a Ambev, que em 2014 ultrapassou a petroleira.

Comentários

  1. A explicação para a recuperação da Petrobrás, em minha humilde opinião, não é o Parente, Temer ou coisa que o valha, acontece que o Moro e o oligopólio da grande imprensa Brasileira pararam de sabotar a Petrobrás com uma intensa e ininterrupta propaganda negativa. Não estou dizendo que não era para investigar e punir, mas poderiam ter poupado a empresa... Se bem que se a intenção era destruir a empresa para depois entregar à preço de banana tudo se explica (Lembram da Petrobrax do FHC?)... A propósito, alguém poderia me explicar por que o Cunha não está preso???

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    1. Claro que não são as pessoas citadas os responsáveis pela recuperação da empresa. Eu os citei como marco de linha de tempo somente. Eles foram apenas peças de uma engrenagem que voltou a funcionar.
      A pergunta deve ser feita ao Moro. É ele quem prende e quem solta por aí.

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  2. O Cunha sim o Cunha. Solto mas passando vergonha no aeroporto. Sou contra às sapatadas mas partidário das vaias. De resto moro de medo desse país que vamos deixar pra nossos filhos. Por outro lado acho que é a PEC tem Maia efeito midiático. Como posso saber ou intuir do que poderá acontecer em 20 anos? Espero que alguns partidos grandes tenham encolhido.Espero que óleo de peroba seja distribuído de graça.

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