A pressa é inimiga da perfeição

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O Galaxy Note 7, da Samsung, criado às pressas para concorrer com o lançamento do iPhone 7, transformou-se no maior fiasco da história dos smartphones e calcula-se que o prejuízo da Samsung Electronics com a pressa poderá chegar a US$ 17 bilhões, sem contar com as possíveis ações de indenização que virão de usuários prejudicados.

O aparelho danou-se a explodir nas mãos de usuários, e mesmo após o recall de 2,5 milhões de aparelhos, eles teimaram em pegar fogo do mesmo jeito, a ponto de terem sido proibidos em voos.

Depois de muito relutar em admitir um erro de projeto que compromete toda a linha de produção, a Samsung, segundo noticiou ontem (11) o jornal norte-americano The New York Times, “entregou um posicionamento na bolsa de valores sul-coreana dizendo ter tomado uma decisão final de parar a produção do Galaxy Note 7”.

O episódio marca peremptoriamente a corrida insana das montadoras de celulares, inclusive a própria Apple, em apresentar um modelo novo a cada ano, como forma de sustentar a esteira de consumo que lhes estoca valor de mercado, através do incremento de processamento de hardware.

A saga dá que no que deu: smartphones que explodem de uma vez, como o dito da Samsung, ou aqueles que drenam células de bateria à velocidade da luz, obrigando o usuário a morar ao lado de uma tomada de energia, como, principalmente, os da Apple.

Quando as montadoras sossegarem os fachos por lançamentos que não passam de caça níqueis, talvez tenham tempo para fabricarem um smartphone honesto a um preço justo.

Comentários

  1. a meu ver, existe no mundo um excesso de fascinio ou fanatismo pela tecnologia. Este fascinio, com o auxilio do fascinio pelo estado minimo e desregulamentação, vem impedindo a ação de orgãos publicos que poderiam exigir qualidade para dar permissão para lançar produtos tecnologicos.

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  2. Presidente me tire uma duvida,o concuncurso da cdp ,como já foi prorrogado por mais 2 anos perfazendo 04 anos no total ,expira em 05 de fevereiro de 2017 as 23:00 horas pelo horario de verão ,logo nao deveria ser prorrogado por mais 04 messes pelo fato de ter havido um pleito eleitoral do ano anterior,grato.bj

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    1. Não, esta linha de interpretação não procede no caso, porque a CDP é uma empresa federal e as eleições foram municipais. Ainda, não é vedada a nomeação, no período eleitoral, se o nomeado o for em virtude de concurso público.

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