Emerson Fittipaldi e a caixinha de chocolates

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As manchetes nacionais foram prodigas hoje (4) em repercutir o “estado falimentar” de um dos grandes nomes da Fórmula 1, o brasileiro Emerson Fittipaldi, que “enfrenta mais de 60 ações de cobrança na Justiça” e tem entre os credores que lhe batem à porta “bancos privados e públicos, prefeituras, empresários e até dono de posto de gasolina”.

Segundo as matérias, as dívidas de Fittipaldi chegam a R$ 27 milhões e a maior delas é com o Banco do Brasil, cuja cobrança chega a R$ 5 milhões.

Informam as reportagens que, diante da impossibilidade de Fittipladi saldar as dívidas, a Justiça determinou a penhora dos seus bens, inclusive do carro com o qual ele venceu, em 1993, a mais famosa e romântica prova do automobilismo mundial, as 500 milhas de Indianápolis”.

Como disse aquele personagem de Tom Hanks, dirigido por Robert Zemeckis em “Forrest Gump: o contador de histórias”, “a vida é como uma caixinha de chocolates: cada um tem uma forma, uns são doces, outros amargos...”.

O que, afinal, fez com que o grande Fittipaldi chegasse a uma situação dessas? Ele tem que ter errado todas as ultrapassagens para, nessa altura da vida, ter que provar os chocolates amargos da caixinha.

Comentários

  1. Outro dia li aqui em um comentário seu que a Dilma havia cometido crime de improbidade administrativa e por isso não poderia ser afastada do cargo por não haver previsão legal afastamento diante de tal crime. Errou feio, leia aqui o que diz a lei:
    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
    (…) V – a probidade na administração;
    VI – a lei orçamentária;

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    1. Há vários tipos e formas de improbidade administrativa e cada tipo e forma corresponde a uma sanção específica. Quem lhe informou sobre o Art 85 da Constituição, esqueceu de pedir para ser ler o parágrafo único desse mesmo artigo, esqueceu de lhe remeter à lei específica onde está especificado o objeto, esqueceu de ensinar a você onde buscar, na lei específica, a definição correta do crime de improbidade do qual a presidente é acusada, e se esse tipo de improbidade é passível de impeachment ou de ação ordinária de improbidade administrativa.
      Mas o que lhe esqueceram de avisar, mesmo, foi que ler códigos e leis não faz de você um jurista assim como ler o atlas da anatomia humana não faz de ninguém um médico.

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  2. Eu lamento muito pelo Emerson Fittipaldi. Mas as vezes ficamos reféns da ilusão.

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  3. Francisco Marcio04/04/2016, 21:48

    O Sr é chique até no chocolate. Tinha de ser Godiva?

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    1. E você acha que eu ia ilustrar com chocolate Garoto? Trata-se do Fittipaldi e de R$ 27 milhões...

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  4. Só faltou uma coisa! você ter a humildade para dizer: essa é a minha opinião sobre essa questão. Pois o fato de vc interpretar o art.85 dessa forma não significa que esteja com a razão
    Ou será que a interpretação das leis agora segue somente o viés parsifista?

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    1. Tudo o que está escrito nesse blog é a minha opinião e não mais que isso. O princípio da infalibilidade só tem o papa, e eu ainda me julgo no direito de duvidar do papa quando a minha opinião é diferente da dele.
      O Art. 85 da Carta não é passível de interpretação, pois é positivo, enumerativo, restritivo e remete à lei específica.

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  5. aquela velha máxima vale para todos...dinheiro nao aceita desaforo!

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  6. Não sei por que os delegados da policia civil do estado ameaçam entrar em greve. Seria mais eficiente, se eles, os delegados, deflagrassem uma operacao lava jato parauara. Queria ver se o Jatene não iria cumprir a lei. Por isso sou contra essa greve.

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    1. funcionário publico acha q tem q ser rico...isso só no brasil!! quer salario alto e estabilidade?? nao combina!! quer ficar rico?? vem pra iniciativa privada!!!

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