Maioria dos belemenses é contra a redução dos horários de funcionamento de bares e casas noturnas


O instituto de pesquisa Doxa publicou pesquisa sobre o envolvimento dos moradores de Belém com a violência urbana e aproveitou para perquirir a receptividade do cidadão para com a proposta do Ministério Público Estadual de reduzir o horário de funcionamento de bares, restaurantes e casas noturnas que, segundo o órgão, poderia diminuir a criminalidade na cidade.

A Doxa esclarece que "antes de fazer a pergunta chave da pesquisa" indagou "se o entrevistado costuma sair à noite para bares, restaurantes e casas noturnas" e obteve os percentuais abaixo:


Vistos os percentuais do quadro acima, A Doxa avaliou o envolvimento dos entrevistados com a violência através da pergunta: “Você ou alguém da sua família já se envolveu em algum tipo de violência em bares/restaurantes/casas noturnas ou ruas aqui em Belém?”. 

Abaixo as respostas:


A somatória positiva do quadro acima revela uma situação peculiar: 80,5% dos belemenses já se envolveram em algum tipo de violência. A maioria, 64,6%, viu-se envolvida com alguma face da violência em via pública, contrastando com uma minoria de 11,6% que se envolveu em violência no interior de um bar ou casa noturna.

Aos que se envolveram em algum tipo de violência, a Doxa perguntou o horário da ocorrência, resultando o quadro abaixo:


A proposta do Ministério Público do Estado é reduzir o horário de funcionamento de bares, restaurantes e casas noturnas em Belém de 11h às 23h, de segunda a sexta e aos finais de semana esses estabelecimentos funcionariam até as 2h da madrugada.

A Doxa fez a seguinte pergunta aos entrevistados: “Você é contra ou a favor da proposta do Ministério Público de reduzir o horário de funcionamento de bares, restaurantes e casas noturnas em Belém de 11h às 23h, de segunda a sexta; e aos finais de semana, até as 2h?”. As repostas estão abaixo:


A pesquisa auscultou o mérito da medida, ou seja, se a proposta do MPE for implantada, na opinião do entrevistado, vai reduzir a violência em Belém? Abaixo os percentuais das repostas:


A Doxa perquiriu, na opinião dos entrevistados, as causas da violência. Os percentuais das respostas estão abaixo:


A Doxa avaliou a atuação do governo do Estado no combate à violência na cidade de Belém. Abaixo os percentuais obtidos nas respostas: 


O quadro acima revela que 69,5% da população desaprova a política de segurança pública do governo do Estado.

A pesquisa ouviu 600 pessoas no município de Belém, entre os dias 02 e 04 de dezembro. A margem de erro é de 4 pontos percentuais.

Comentários

  1. Bom dia!!! A aparência do 5.7 ficou ótima...apesar de como já te disse, não gostar muito das mudanças de aparência nestes recantos virtuais.

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  2. Seria um absurdo. Logo em seguida, alguém proporia a proibição de vendas e circulação de veículos, para evita a violência no transito. Depois não seria mais permitido a comercialização de facas, facões, garfos, estiletes e todos os assemelhados para evitar a violência por arma
    branca. Talvez fosse necessário a restrição ao comercio de cordas para diminuir os suicídios. Desculpe, a brincadeira, só assim mesmo para viver num estado sem segurança. Quem deve receber restrições são os foras da lei, não os cidadãos trabalhadores.

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