Sob o domínio das inconformidades

Shot 012

Depois de quase uma semana para tanger o gado ao tronco, a CDP iniciou ontem o resgate das reses afogadas no naufrágio do Haidar.

Embora o vazamento de óleo tenha sido controlado e as praias limpas, na tarde de ontem uma das barreiras de contenção se rompeu e certa quantidade de óleo, além de várias rezes mortas escaparam e as correntes as conduziram às praias de Vila de Conde. A empresa contratada pela limpeza das praias está à postos para fazer a nova limpeza, mas a comunidade não permite, pois quer ser indenizada antes. 

Na sexta-feira (09), eu avisei o armador do Haidar, que estava na Líbano, de que a CDP despendia recursos para arcar com a operação, pois não poderia esperar pela solução do clube de seguros que tardava em emitir a ordem para que a empresa de salvatagem colocasse a mão na água.

Adverti o armador que a Capitania dos Portos me informara da presença de dois dos oito navios da sua frota ao largo da Ilha de Mosqueiro e que eu pediria o arresto dessas naves, e de quantas mais delas entrassem em território nacional, como garantia cautelar do ressarcimento dos custos à CDP.

A conversa deve ter apressado o clube de seguros, pois na manhã de ontem (11) recebi uma ligação do representante da Mammoet Salvage, Hans Vos, de que o clube havia autorizado a empresa a iniciar a operação.

Perguntei se ele já estava com a tropa no local, ao que ele respondeu que não, pois os seus comandos estavam saindo de Belém. Eu respondi que só desmobilizaria meu pessoal e equipamentos quando ele estivesse com os seus no local. Ele me garantiu que estaria mobilizado hoje (12) pela manhã.

Um novo problema surgiu no final da tarde de ontem: moradores de Vila do Conde interditaram a via por onde passavam os caminhões a caminho da área de descarte e incineração do gado. O piquete só seria suspenso após o atendimento de reivindicações.

Eu havia, na véspera, reunido com moradores que queriam urgência na retirada dos bois e reivindicavam 4 salários mínimos por 4 anos para cada um. Avisei que isso era legalmente impossível. Mas pelo visto a retirada dos bois passou a não ser mais a urgência requerida.

Determinei a suspensão do resgate, pois fui informado pela empresa que faz a operação que a integridade dos motoristas e dos caminhões corria perigo, já que os piqueteiros portavam armas brancas.

Eu aprendi a manter as rédeas do meu desespero sob controle, pois como disse Ambrose Bierce, a “paciência é uma forma menor de desespero, mascarada de virtude”.

E se tem uma coisa com o que eu sou paciente é com as pessoas que desesperam.

Comentários

  1. Presidente, o que falta para voces falarem com os riberinhos prejudicados e entrarem em acordo? Penso que eles tem razão em querer resolver a parte deles pois papo não enche barriga.

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    1. Já recebi todos. Ficou acertado que eu iria à Brasília amanhã para tentar conseguir meios para viabilizar ajuda financeira, pois não é possível à CDP, e a nenhuma empresa pública, sacar dinheiro no banco, colocar em uma sacola e ir distribuir. A operacionalização disto é demorada e cabe à defesa civil o emergencial, que já está na área fazendo o levantamento das famílias atingidas.
      Mas é comum, nessas horas, aparecerem agitadores no meio das pessoas que realmente foram atingidas. Os agitadores não querem o problema resolvido, pois se os bois forem colhidos e incinerados, o óleo contido e o navio içado, acabou o problema e eles ficam sem bandeira.

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    2. O senhor é conhecido como um bom negociador, um bom dirigente, dos melhores quadros do PMDB.
      Depois dessa, vai ser PHD no assunto.

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    3. o problema pode ser grande demais para minha trena, mas vou opinar um pouco.
      esses prejudicdos estão querendo demais, a meu ver. Penso que o advogado deve atuar. Deve tomar as providencias para que mais tarde eles não possam fazer alegações falsas para se beneficiar, então penso que deve ser feito registro na policia sobre os obstaculos que imposeram a movimentação de caminhões.

      Será que querem um tempo para poderem carnear alguns bois?

      a exigencia de indenização antecipada é absurda.

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  2. Parsifal, e precisa ir a Brasilia para obter recurso? Pensei que bastasse apertar o botao redial do seu telefone e o Jader ou Helder atenderiam imediatamente e providenciariam imediantamente o aporte financeiro.

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    1. Se fosse assim era ótimo. Mas se para arrumar dinheiro bastasse um telefonema, seria melhor eu conseguir o número do celular do Bill Gates.

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    2. Se fosse assim era ótimo. Mas se para arrumar dinheiro bastasse um telefonema, seria melhor eu conseguir o número do celular do Bill Gates.

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  3. Mesmo um plano de emergência muito bem elaborado não consegue conter os estragos de um acidente dessas proporções. Acompanhei a sequência de suas providências, Presidente Parsifal Pontes, e todas elas estão alicerçadas na técnica e no bom senso. É óbvio que várias frentes de prioridades se abrem diante de uma catástrofe, especialmente aquelas que atentam contra a integridade da saúde de seres humanos. Atender ao impacto biológico é tão importante quanto atender ao impacto sócio econômico do entorno. No entanto, a firmeza em separar o joio do trigo é crucial, pois aproveitadores de plantão se infiltram e estão se lixando para o bom andamento das providências, querem inclusive o desgaste político desde o "Fiat Lux". Tive a honra de ter feito o Estudo de Impacto Ambiental do Porto da SOTAVE e sei o quão complexo é o conjunto de injunções a ser controlado preventivamente e ostensivamente no caso de um acidente. Minha solidariedade à população que realmente precisa ser atendida e ao Senhor, Presidente na condução dessas horas cruciais.

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  4. Presidente,

    não sei a situação da cábrea rio branco hoje.

    mas acredito que ela é capaz de tirar essa navio do fundo.

    Parabéns pelo seu trabalho, dedicação e compromisso a frente da empresa.

    Teodoro Raiol "Peão"
    empregado da cdp

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    1. Infelizmente a Rio Branco está sucateada. Não tem sequer como sair do terminal onde está.

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  5. JURO QUE NÃO CONSIGO ENTENDER. Uma tragédia de tão grande monta e é a CDP que está tendo que se virar mais que os outros para sanear tudo e ser a maior culpada, cobrada e responsabilizada pelo ocorrido.
    Todos deviam se mobilizar e driblar certas burocracias: empresários, orgaos intervenientes, governos, forças armadas, etc.
    è tudo nas costas da cdp.
    Assim não dá.
    Assim fica tudo mais difícil, fazer acontecer, onde a situação só faz piorar.

    morador da Barcarena

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  6. parsi,será que até dia 20 este problema já estará solucionado

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    1. Não creio. As inconformidades são muitas.

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    2. Prezado Parsifal, se SEMAS e Ibama se decidirem, é possível amenizar a situação da comunidade. Nem que para isso, o MPF defina que manda.

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  7. Rompe barreira de contenção de óleo em Barcarena
    Domingo, 11/10/2015
    Óleo se misturou aos corpos dos bois mortos nas praias próximas de Vila do Conde, onde ocorreu o naufrágio.
    Rompeu na noite de domingo (11) a barreira de contenção de óleo usada para conter o material despejado com o naufrágio do navio, ocorrido na última terça-feira (6), em Barcarena, nordeste paraense.
    Naquela ocasião, cerca de quatro mil bois morreram, a maioria afogados, e a tripulação teve de sair as pressas da embarcação.
    O mau cheiro dos resíduos químicos somado ao odor dos bois mortos foi considerado muito forte, incomodando moradores da região.
    Um trecho da comunidade para onde os animais mortos estão sendo levados foi fechado pelos moradores, que protestam e não aceitam que as carcaças sejam enterradas na área.
    Devido o incidente, quem segue para Vila do Conde e Vila dos Cabanos deve desviar rota por Barcarena.
    (DOL)

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  8. Moradores fecham via após despejo de bois mortos
    Segunda-Feira, 12/10/2015,
    Moradores da comunidade do "Pedral" interditaram a rodovia PA-483, na altura do quilômetro 4, no sentido Belém Vila do Conde, por volta de 15h30 deste domingo (11), após caçambas carregadas com bois em estado de decomposição terem sido descarregadas na localidade, em um ramal a cerca de 1,5 km da rodovia. Os manifestantes fizeram uma barreira com galhos de árvores e pedaços de pneus e atearam fogo.
    Segundo o morador Joelson Lira, cerca de duzentas famílias se reuniram no ato de protesto contra mais um crime ambiental ocorrido em Barcarena. "Eu jamais imaginaria que esses animais mortos seriam praticamente jogados no quintal da minha casa", declarou.
    Já Fátima Rodrigues, também moradora da localidade, ficou revoltada por não terem sido avisados que as carcaça dos bois seriam jogados próximo a eles.
    A Polícia Militar foi acionada para tentar negociar a liberação da via, mas os membros da comunidade só saíram do local após várias negociações com líderes da Fetraf e Corpo de Bombeiros, por volta de 20h, com a promessa de que os bois seriam removidos nesta segunda-feira (12).
    (DOL com informações de Herlon Oliveira)

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  9. Bois mortos continuam apodrecendo em praia
    Segunda-Feira, 12/10/2015,
    Seis dias após o naufrágio de um navio com cerca de 4 mil bois no porto de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste paraense, autoridades ainda não sabem o que fazer com os animais mortos.
    Os corpos dos bois chegaram a ser colocados em valas para incineração, no entanto, continuam despejados na praia, sem destino certo.
    Cerca de 600 carcaças de animais foram encontrados na beira do rio, nesta segunda-feira (12). "São muitos animais e não tem local para incinerar todos eles. Fizemos valas grandes em Conde para despejar os animais lá mesmo, mas a população foi contrária a ação e, até o momento, ainda não sabemos o destino que iremos dar aos bois", explicou Parsifal Pontes, presidente da Companhia de Docas do Pará.
    Imagens dos bois mortos em Conde. (Foto: Herlon Oliveira)
    No domingo (11), moradores da comunidade do "Pedral" interditaram a rodovia PA-483, na altura do quilômetro 4, no sentido Belém Vila do Conde, reclamando do despejo dos animais em estado de decomposição na localidade
    "Após suspender a operação de incineração em Conde, estamos esperando achar uma alternativa. Tem um forno em Marituba, mas é muito pequeno para a quantidade de animais", finalizou Pontes.
    (DOL)

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  10. População fecha CDP e pede fim para bois mortos
    Segunda-Feira, 12/10/2015,
    Sem definição sobre o resto de bois mortos no naufrágio que ocorreu no último dia 6 na Vila do Conde, moradores das comunidades barcarenenses interditaram a portaria principal da Companhia Docas Do Pará (CDP), nesta manhã (12). A CDP é localizada no terminal portuário de Vila do Conde, cerca de 70 km de Belém.
    Os moradores reclamam do gado que está apodrecendo às margens da praia do Conde.
    O promotor federal Bruno Valente está tentando negociar com o órgão sobre o destino que será dado para os animas, porém nenhuma resposta foi obtida.
    A população afirma que a via só será liberada após um plano de ação, que deverá ser iniciado hoje. "Queremos que os verdadeiros culpados sejam responsabilizados", disse José Araújo, presidente da União das Comunidades de Barcarena (UNACOB).
    (DOL com informações de Herlon Oliveira)

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  11. Ou seja: agora já querem transformar a tragédia dos bois na 'farra-dos-bois'.

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  12. Há males que vêm para...

    Aqui no Pará, certas melhorias só acontecem depois das tragédias; vejamos a Santa casa, que só recebeu a verba para o novo hospital depois que mais de 120 bebezinhos morreram.

    Não fosse mo incêndio no PSM da 14, que ceifou 3 vidas e produziu imagens aterrorizantes de doentes sendo evacuados em macas por janelas fumacentas, o prefeito pilha-fraca Zeraldo Coutinho ia deixar o déficit emergencial em saúde pros caras que fazem a propaganda do PSDB retocarem na base do 171 eleitoral.

    A morte dos sem-terra decorrida do cumprimento de ordens do irracivel Almir Gabriel - o 'dulce com cara-de-rato' também concorreu para trazer a união popular e a ampliação do processo de reforma agrária no estado.

    Mas houveram também tragédias que não mudaram nada no cenário político do Pará; o criador de boi Vavá Mutran executou barbaramente um fiscal da SEFA que cumpria suas obrigações sem se deixar corromper num posto de fiscalização. Até hoje Simão Jatene não melhorou as condições de segurança dos postos da SEFA nas estradas paraenses e nem pararam de matar fiscais, onde a segurança está nas mãos de um general quase-pijama.

    Será que os 4.850 bois mortos e fedorentos deverão trazer progresso para a região? Espero que sim, pois seria um diferencial a favor de Helder Barbalho, aquele que precisa convencer o eleitorado de que não usa um 'lesma chip'.

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  13. Um país vagabundo onde um monte de miseráveis sempre querem tirar vantagens dos larápios que lhes escravizam.

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    1. Voce viu as reportagens de hoje nos canais de televisões? Se tivesse visto certamente estaria a favor destes moradores de Barcarena.

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  14. (...) Determinei a suspensão do resgate, pois fui informado pela empresa que faz a operação que a integridade dos motoristas e dos caminhões corria perigo, já que os piqueteiros portavam armas brancas. (...)

    Presidente
    Sou guarda portuário e atuo no PVC e eu presenciei isso, pois tirei serviço no posto 07, os manifestantes estavam bem perto da cerca, fui chamar atenção deles.. e todos me amedrontavam mostrando armas brancas.
    Presidente,
    A maioria dos guardas trabalhando sem armas.
    Solicito vossa interveniencia para orientar ao GERSEG que mande escalar para esses postos e para ficar na portaria, já que hoje lá estiveram vários manifestantes bloqueando a entrada do porto, guardas preferencialmente armados.

    guarda portuário

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    1. Não tenho certeza se é prudente portar armas em situações semelhantes, pois o menor equívoco pode ser fatal e colocar tudo a perder.

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    2. Armas não letais são suficientes para conter estas manifestações, principalmente porque é proibido usarmos armas de fogo nestes eventos com multidões. Spargidor de pimenta e artefatos de efeito moral e de gás lacrimogêneo são eficazes para dispersar as massas e afastar o perigo de invasão. Em última "ratio" poderia se utilizar munição menos letal, em caso de invasão em massa, mas a GP só recebeu treinamento com calibre 12 e não os armamentos com projéteis de Borracha para estes eventos pontuais, como diria Cileno Borges.

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    3. Armas não letais são suficientes para conter estas manifestações, principalmente porque é proibido usarmos armas de fogo nestes eventos com multidões. Spargidor de pimenta e artefatos de efeito moral e de gás lacrimogêneo são eficazes para dispersar as massas e afastar o perigo de invasão. Em última "ratio" poderia se utilizar munição menos letal, em caso de invasão em massa, mas a GP só recebeu treinamento com calibre 12 e não os armamentos com projéteis de Borracha para estes eventos pontuais, como diria Cileno Borges.

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    4. O atual presidente da CDP, chama-me atenção, E NUNCA VI ISSO NESSA CIA, tem humildade para aprender com quem tem a ensinar; pois muitos se encontram aqui a muito mais tempo que ele; ouve ou manda ouvir a quem tem o que dizer; não é maria vai com as outras para dar ouvidos a quem faz fofoca dos outros, pois, muitas vezes, sobre quem se fofoca, este tem muito mais a oferecer, ideias e sugestões principalmente, mas o fator e jogo políticos nunca os deixa aparecer.
      Esse presidente, mesmo gestor dessa grande Cia., fala, escreve, publica e divulga o que pensa abertamente, promovendo democraticamente o debate mesmo com os apócrifos.
      Alguns outros na CDP já fizeram e fazem isso o que faz o atual presidente, falam e defendem suas ideias aberta, urbana, respeitosa, legal e publicamente.
      E o que ganharam com isso?
      Alguns, após longa data, respeito e reconhecimento; outros, quem sabe, além de um pouco disso, também muitas tentativas armadas e injustas de apurações internas para serem demitidos.
      Alguns, no ambito da CDP, respeitam e aplaudem forçada e dissimuladamente não o que o senhor Parsifal fala, mas sim, porque é o presidente da CDP que fala.
      Suas sugestões, caro anônimo, acima são boas, porém, carecendo de estruturação material e de efetivo e de treinamento especifico.
      Retificando, porém, e se vc for guarda portuário de fato, sabes que os integrantes da GP nunca, jamais, em tempo algum receberam treinamento somete com calibre 12, onde este treinamento com esse armamento citado por vc foi o que menos nos ocupou.
      Ninguém sabe tudo e devemos ter a obrigação de reconhecer as sugestões quando são boas, principalmente se com base legal e se pq demonstram que podemos estar equivocados.
      Mas, nunca, jamais, disseminar inverdades e informações falsas sobre fatos inexistentes, até mesmo confundindo e atrapalhando o caminho dos que tentam implantar uma gestão mais impessoal e legalista; e menos cheia de caprichos e vaidades, porque dominada por relações estreitas de amizades, preferências e conveniências na busca e manutenção de interesses de pequenos grupos ou individuais, fruto da politicagem e instrumentalização do poder em benefício próprio e de todos aqueles que tentam se perpetuar em cargos comissionados na ADM. PÚBLICA.

      Cileno Borges

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  15. Presidente como é de costume só falta colocar a culpa deste acidente no Governo do Estado, por sinal onde está o Secretário dos Portos que não aparece para tentar fazer alguma coisa? Sei da sua competencia mas a solução está demorando muito e penso que o povo de Vila do Conde e cercanias não merecem ser penalizados por culpa dos outros.

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    1. Desculpe-me, mas não há a menor condição de "colocar a culpa" no governo do Estado. Aliás, jamais se falou de culpa aqui e sim de responsabilidades objetivas. Nessas fatalidades não é prudente falar em culpas e sim em inconformidades, pois ninguém coloca um navio a pique ou derruba um avião, a não ser que esteja ruim da cabeça.
      O ministro dos Portos está em Brasília, tratando das suas obrigações, assim como o governador está no Palácio dos Despachos tratando das dele. Para administrar uma crise nos portos há um presidente da autoridade portuária e um gerente do porto, assim como, administrando a crise pelo governo do Estado, está o secretário de Meio Ambiente, o comandante dos bombeiros, o comandante da Polícia Militar o comandante da Defesa Civil. Não é prudente nem ao governador e nem ao ministro, irem içar bois no píer, pois isso poderia politizar a situação, como aliás muitos estão fazendo.
      Você está equivocado: a solução não está demorando. Ela veio desde o primeiro dia. Já foram estendidas 12 km de barreiras rasas, 4 km de barreiras profundas, 2 km de redes de absorção foram lançadas nas manchas de óleo que se espalharam na baia, colhidos 120 mil litros de óleo, 100 toneladas de feno, resgatados 68 bois vivos, 52 mortos e as praias foram limpas. A operação só se interrompeu ontem porque os moradores de Vila do Conde bloquearam as vias para exigir indenização. Quando uma das barreiras se romperam ontem (12) e reses foram levadas pelas correntes às praias, as equipes de limpeza já estavam iniciando o trabalho quando foram interrompidos pela população. Depois de um dia inteiro de negociações, os trabalhos começaram de novo e agora mesmo, em plena madrugada, os 200 bois que foram à praia estão sendo colhidos e as praias limpas novamente.
      Estamos em uma guerra e essas inconsistências ocorrerão até o final da batalha, pois não é possível enfrentar tempestades sem ensopar e ainda se corre o risco de ser atingido por um raio.

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    2. Quando se protesta por uma inauguração de hospital sem motivo o Senhor não quer que se proteste pelo acidente que está levando o desespero aos moradores de Barcarena? O Helder deveria aparecer, pois quando era Ministro da Pesca estava todos os dias fazendo politica ora distribuindo carteirinhas a pescadores ora destribuindo tarrafas porque isto dava voto e
      este acidente como não dá voto fica escondido. Veio passar o Cirio e não teve tempo em sua agenda de ver e ajudar o Senhor talvez com alguma idéia para resolver este grande problema.

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    3. E onde está escrito que eu “não quero” que se proteste pelo acidente? O direito de protesto é garantido pela Constituição e “eu quero” que todo mundo proteste, pois isso oxigena a democracia.
      O seu protesto está aí, publicado.

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    4. Muito obrigado, sei que o Senhor é um cidadão democratico.

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    5. E o Helder quando aparecerá aí?

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  16. Esperamos que pelo menos o preço do sabão deflacione, pois matéria prima gratuita não vai faltar. Diga lá Dr. Miguel Belo, nosso Advogado e químico industrial de plantão! Qual o seu parecer sobre a destinação das carcaças?

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  17. Esperamos que pelo menos o preço do sabão deflacione, pois matéria prima gratuita não vai faltar. Diga lá Dr. Miguel Belo, nosso Advogado e químico industrial de plantão! Qual o seu parecer sobre a destinação das carcaças?

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