Eletrônicos encarecerão a partir de dezembro
Vai comprar um eletrônico novo? Corra! A partir de 1º de dezembro eles deverão ficar, em média, 7% mais caros. É que, dentre as medidas tomadas pelo governo para diminuir o déficit público em 2016, está a extinção do programa de inclusão digital, criado por Lula em 2005, que isentava do PIS/Cofins computadores, tablets, smartphones, modems e roteadores.
Com a extinção da isenção referida, o governo estima aumentar a arrecadação em R$ 6,7 bilhões em 2016.
A Receita Federal minimiza o impacto da medida no varejo, afirmando que a concorrência apertará a majoração e que as vendas de eletrônicos tendem a encorpar no mercado formal, devido ao preço do dólar, que praticamente inviabilizou o contrabando de eletrônicos.
O aumento das vendas no mercado formal, de fato, foi potencializado com a alta do dólar, que praticamente equiparou os preços dos eletrônicos referidos nos EUA com o Brasil, com a vantagem de que aqui é possível parcelar.
Mas esse mercado retraiu cerca de 30% desde o início de 2015, o que faz com que o varejo perca a escala. Perdendo a escala, o varejo não pode recepcionar a carga tributária sem repassar ao consumidor, mesmo que esse repasse tenha que ser feito em outras mercadorias da prateleira, ou seja, vai repercutir na meta da inflação, de qualquer forma.
A macroeconomia está caminhando para aquele ponto do press-release, quando sempre que se aperta um botão para ligar algo, automaticamente outro é desligado porque a tensão não aguenta a carga.
"mas este mercado se retraiu 30% desde o inicio de 2016"
ResponderExcluirentão o nobre poliltico anda viajando numa maquina do tempo? eu ainda estou em 2015, e não esperava que no proximo ano de 2016 pudesse haver tamanha retração.
sugestão: na proxima viagem, anote resultados da megasena e informe a gente...
Não. Não tenho máquina do tempo e nem poder premonitório. Foi erro mesmo. O correto é 2015 e já está corrigido.
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