Divergência com o presidente da Petrobras faz Murilo Ferreira deixar presidência do Conselho da empresa

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O presidente da Vale, também presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Murilo Ferreira, pediu licença desta última função e pode não voltar a exercê-la.

O motivo da saída é uma divergência com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, que quer fazer uma espécie de black friday na BR Distribuidora, vendendo 25% da empresa em uma época de baixa.

Os preços, em épocas recessivas, caem por padrão (nunca vi tantos imóveis com placa de venda), portanto, a hora não é de vender, mas de comprar, e a venda de 25% da BR Distribuidora, ao contrário do que afirma Bendine, não vai ajudar no caixa da empresa, e sim desaparecer no buraco de desvalorização no qual ela caiu, juntamente com a Petrobras.

Por isso, Ferreira opta que é melhor contratar um executivo que reestruture a empresa e aguarde as vacas engordarem para colocá-la no mercado, e isso é plenamente possível, pois a derrocada dos preços, tanto das posições da Petrobras quanto da BR Distribuidora não se deu por questões endógenas e sim por ingerências políticas e ambas são plenamente viáveis e responderão positivamente a uma boa administração.

Murilo Ferreira, todavia, ao abandonar o navio, não presta um favor ao país, pois o certo, na sua posição, seria permanecer no Conselho e defender a sua posição até o final, pois argumentos há para sustentá-la.

Comentários

  1. Li que além disso existem outros motivos. A ADM da Petrobrás está escondendo informações do Conselho de Administração, está fazendo o diabo para voltar a contratar com as empresa envolvidas na lava-jato, entre outras.

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