Aumento de impostos só depois do governo cortar custos

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Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é posição da bancado do PMDB no Congresso, que “o governo primeiro corte gastos antes de propor aumento de impostos”.

Como o seguro de velho morreu e o desconfiado o velou, se a posição se manterá eu não sei, mas ela é sensata e oportuna, pois não é cabível que o governo cave mais fundo no bolso do contribuinte antes de verificar o quanto deve retirar do próprio poço.

"Há uma preocupação muito grande dos governadores e o partido entende que o dever de casa que deve ser feito é cortar despesas, extinguir ministérios, cortar gastos em comissão e só depois pensar em ampliar o espaço fiscal", discursou Renan.

O problema é que isso não sai do discurso e o Congresso defende cortes sempre, desde que não mexa na parte que lhe cabe desse latifúndio.

Gestam-se no governo, segundo as paredes do ministério da Fazenda, duas novas posições para as dentadas do Leão: uma seria aumentar a alíquota para pessoas físicas de renda mais alta, que sairia de 27,5% para até 35% e outra seria aumentar a alíquota de pessoas físicas que recebem rendimentos de suas próprias empresas, que pagam de 4% a 5% ao invés dos 27,5% descarregados sobre os “sem empresas”.

A segunda modificação já deveria ter sido feita há muito, independentemente do engasgo hoje experimentado pelas contas públicas, pois ela, longe de alavancar a iniciativa privada, o que foi a essência da redução, deturpou-se em um artifício lucrativo para amortecer a pegada.

Comentários

  1. O Supremo é o Maior Barato!

    O Supremo Tribunal Federal tira o pó de cima das velhas leis e mostra o brilho da nova jurisprudência nacional sobre o consumo de drogas - o maior barato - 'uma coisa tão normal (portanto legal) quanto um indivíduo que fuma meia carteira de cigarro entre o jantar e a hora de dormir'.

    O tráfico internacional de drogas - a segunda mais rica organização criminosa do mundo - está em festa. Até que enfim a justiça daquele país bizarro, que considera o uso de antibióticos, hormônios e analgésicos um crime federal, reconheceu a injustiça que se fazia contra o uso de uma coisa 'tão inócua para o indivíduo e a sociedade' quanto as drogas - ou pelo menos uma delas (contrariando o ministro relator que defende a liberação geral).

    Pensei imediatamente nos 3 colegas de colégio que se marginalizaram e morreram tão precocemente por causa da maconha. Pensei no quanto sofre a família, principalmente as mães, destes jovens que se perdem pelo caminho das drogas e começam a roubar tudo dentro de casa para satisfazer a fissura do vício, e se tornam incontrolavelmente violentos e depois matam com a maior banalidade gente inocente nas ruas em troca do 'pleno direito constitucional ao vício'.

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  2. Exato.
    Que tal se o legislativo extinguisse com sua manada de assessores comissionados?
    Extinguisse as fabulosas verbas de gabinete? Os auxílio-tudo?
    Que tal se aproximar do modelo sueco em relação aos custos do legislativo?

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    1. Teremos um legislativo do modelo sueco quando tivermos eleitores do modelo sueco.

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