Alguns governadores querem aumentar a alíquota proposta da CPMF, para ficarem com o ágio
Ao verem a proposta de ressuscitar a CPMF, os governadores assanharam-se à Brasília para dizer que também querem.
Mas dos 27, lá só compareceram 7. Os outros 20 ou têm juízo, ou não querem mostrar a cara, ou têm certeza de que a tentativa de recriar a CPMF é coisa de quem não tem juízo.
Os que foram até a Câmara dos Deputados ( Rio de Janeiro, Ceará, Piauí, Bahia, Alagoas, Tocantins e Amapá) são audaciosos, pois não se bastaram com os 0,20% propostos pelo Planalto e sugeriram que a CPMF seja de 0,38%, para que a diferença de 0,18% seja repartida entre os estados e municípios: acenaram aos prefeitos para ver se os chamam para a derrama.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) criticando a frente parlamentar que se formou contra a recriação da CPMF, exortou os deputados a “ouvir os governadores”, para verem que “que eles têm o mesmo problema em sustentar a Previdência”.
Essa turma parece aquele funcionário que recebe R$ 1 mil de salário por mês, gasta R$ 2 mil por quinzena, com festas de aniversários e acessórios referentes, e quando a conta está acumulada em R$ 10 mil ele vai até o patrão pedir aumento, pois está devendo muito.
Eu já disse que o preço da imprevidência é a desdita?
A previdência não se sustenta com o atual modelo que aposenta força de trabalho em pleno vigor e até paga a quem nunca contribuiu. Se o modelo continuar assim, antes de chegarmos amanhã onde a Grécia chegou ontem, já estaremos com uma CPMF de 50% para alimentar a voracidade do rombo.
Criar impostos para prover investimentos que irão gerar mais emprego e renda é correto, mas lançar mão deles para atender irresponsabilidades fiscais da União, Estados e municípios é inaceitável.
Para isso se cortam despesas, aperfeiçoam-se custos e conformidades administrativas. Se o cidadão consentir que os governos lhes enfiem as duas mãos nos bolsos para cobrir estroinices, vai acabar ficando sem as calças.
Se a classe política quiser criar juízo e promover as reformas necessárias, eliminando as competências supérfluas e cortando as despesas voluptuárias, a economia cobre o rombo e ainda haverá troco.
Precisamos aprender a fazer o certo e não o mais fácil.
Todo rico é contra este imposto pois é o unico que não dá para sonegar. Deveriam tirar algum imposto que pagamos e em contrapartida aumentar esta CPMF.
ResponderExcluirComo assim? Esse imposto é o único imposto que atinge a todos..inclusive a você e não pense que sou rico...pois não sou.
Excluirmuitos ricos não pagarão cpmf se ela voltar: os bicheiros, traficantes, sequestradores, assaltantes. Não estou brincando, em ambientes refinados há forte presença desses tipos e de seus familiares, ao menos quanto aos dois primeiros.
Excluira cpmf tem um agravente de que ninguém fala: ela piora os já ruins serviços bancarios. Já é normal os funcionarios (a mando da direção) darem preferencia a caçada de clientes em detrimento do atendimento ao cliente. Quando o cliente tiver que pagar cpmf para movimentar seu dinheiro, aí sim que vão destratar o cliente mais ainda. Diorão isso com mais frequencia: " não sei se vou encontrar alguem que possa lhe atender, não quer deixar seu telelfone para receber retorno em algum outro dia"?
quanto a previdencia, desde o inicio da decada de 80, quando o aasunto começou a ganhar as primeiras paginas dos jornais, tenho uma sugestão sobre como fazer as mudanças.
ResponderExcluirSeria basicamente estabelecer por lei condições durisssimas para dois grupos
a) aqueles que vão nascer a partir do dia seguinte
b) aqueles que já nasceram até o dia da lei mas ainda não completaram a idade minima para trabalhar. Sobre esses as condições seriam menos duras.
se tivessem feito isso em 82 e a idade minima para trabalhar fosse 14 anos, todos os nascidos a partir de 1968 estariam sob nova lei e a previdencia já teria um melhor horizonte.
mas o pessoal parece gostar de agressividade e desrespeito, e ficam se atirando para cima dos que tem direito adquirido ou expectativa de direito, uma conduta de alguns que eu não aprovo.