Sem jantar, mas com aumento

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Na terça-feira (11), a presidente Dilma convidou os ministros dos tribunais federais,  o procurador-geral, Rodrigo Janot, e advogados, para um jantar em comemoração do dia dos advogados.

O ministro do STF, Marco Aurélio, disse que não iria “em respeito ao pagador de impostos”, pois o cidadão pode ler tal evento como “cooptação do poder”, o que “acaba indiretamente desgastando a instituição".

Ontem (12), os ministros do STF aprovaram um projeto de lei, a ser encaminhado ao Congresso, que prevê aumento de 16,38% em seus próprios salários, o que os elevará os vencimentos para R$ 39,293.28 a partir de janeiro de 2016.

O projeto estabelece, ainda, reajuste de até 41,47% para os servidores do Judiciário, pago em oito parcelas semestrais.

Caso o projeto seja aprovado, o impacto direto no tesouro será de R$ 5,99 bilhões e a cachoeira fará cascatas em todo o Poder Judiciário e Legislativo, além de rebojos no teto de todo o funcionalismo público, elevando a conta em muitos bilhões.

O arranjo é uma recidiva ao veto da presidente Dilma ao projeto anterior do STF, aprovado pelo Senado, que fixava reajustes de 56,4% a 78,6% aos membros do Judiciário e causava impacto de R$ 25,7 bilhões nos próximos quatro anos.

Eu sempre digo que salário sempre será pouco para quem recebe e muito para quem paga e nada tenho contra todo mundo ganhar muito bem, inclusive eu.

Mas na atual conjuntura, o ministro Marco Aurélio, para manter o respeito ao “pagador de impostos”, bem que poderia ter votado contra a proposição do STF, ou então ter ido ao jantar, ora pois.

Comentários

  1. Os tão esperados concursos públicos para o governo do estado do Pará:

    SEAD atrasa cronograma do certame, deixando candidatos com a sensação de que eles estão tentando contornar (ainda) casos de nepotismo, empatia pessoal por alguns servidores temporários e outros tantos em desvios de função que se recusam a retornar para funções mais humildes, etc.

    SEAD está em fase de 'redução disfarçada da oferta de vagas' para os próximos concursos. Típico do governo Simão Jatene, as contratações eleitoreiras resistem ao seu próprio destino: muitos estão em 'dobradinha' (escaparam do primeiro distrato) e querem o terceiro contrato - nem que seja disfarçado de prestação de serviços, sugando dos demais servidores regulares parte da verba da GDI; aliás, Jatene estrategicamente assinou neste mês um decreto diminuindo a GDI, quem sabe para desviar recursos para as 'pedaladas da saúde pública estadual'.

    Na moita Jatene vai 'melando' aquilo que seria o primeiro concurso limpo dos seus três mandatos. Só falta ser anunciada aquela banca que ultimamente vem sendo acusada de provas suspeitas e aprovações suspeitas. Alô K., fica de olho!

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  2. a unica diferença entre concursados e politicos é que um entra pelo estudo(qnd nao há jogada) e o outro pelo voto, mas a vontade de arrombar o erario é a mesma!! No caso do Stf nem concurso há...

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  3. pelo que tenho percebido, a vontade de arrombar o erario é maior entre os politicos.

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  4. Concursado não é outro senão aquele(a) que estudou muito para passar numa seleção; coisa bem diferente de outros que por parentesco com chefias de repartição pública mal se deram ao trabalho de deixar um curriculum no setor de pessoal, certos de que seriam escolhidos entre muitos que perderam tempo fazendo o mesmo, e só foram fazer papel de palhaços. Essa estorinha de 'jogou curriculum e deu certo', é puro cinismo e escárnio.

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    1. mas depois de estudar muito eles resolvem que querem ficar ricos, milionários. sendo funcionário público??? deveria ser proibido... hoje um procurador, um juiz, fiscal da sefa, da receita, são todos milionários!! quer ficar milionário??? va pra iniciativa privada!!!

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  5. Parsifal;

    Mas eles nem esperaram o Aécio tomar posse! Que coisa! O país todo deveria estar na mira da Globo e do juiz Sergio Moro. Todo mundo quer se dar bem, mas em se tratando de judiciário o ritmo da mamata é absurdo.

    Se a Dilma vetar novamente, eu voto no candidato dela.

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