Jogando óleo quente em queimadura
Na segunda-feira (10), o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, juntamente com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciaram a “Agenda Brasil” contendo 28 pontos. Dentre os quais um é “Cobrar dos mais ricos pelo uso do SUS”.
A proposta é de difícil viabilidade, mas não precisava o ministro da Saúde espalmar a mão, em um clássico “chega-pra-lá”, rumo ao presidente do Senado, que, a despeito de um colega de partido, que vem a ser o presidente da Câmara Federal, resolveu assumir a defesa do governo no Senado.
Na delicada correlação de forças políticas congressuais, as opiniões divergentes do governo deveriam ser tratadas intramuros e deveria caber exclusivamente à presidente da República, ou a quem ela autorizasse, criticar, direta e reservadamente, ao presidente do Senado, pontos de sua proposta.
Para arrematar a sua impertinência – que volto a afirmar que, no mérito, não é desprovida de razão – o ministro da Saúde resolveu lembrar ao presidente do Senado que há uma Constituição no Brasil:
"Temos na nossa Constituição um sistema universal, o que é uma luta que a gente compartilha".
Por essa e outras, eu tenho dito que alguém precisa ajudar o governo a se salvar do governo.
A não ser que o ministro da Saúde jogue no time do presidente da Câmara Federal. Aí, não tem reza de padre velho que salve.
será que a Dilma não autorizou?
ResponderExcluireu penso que essa cobrança é uma idéia de baixo astral. Sou a favor de preços (condições) iguais para todos, sem discriminação. Se colocarem em pratica, vai se gastar muita mão de obra para saber quem é rico e deve pagar.
talvez quem está propondo isso já sabe que não será feito, está apenas jogando para agradar a torcida, nesse caso foi mau gosto do ministro estragar a brincadeira. Mas não deviam fazer esse tipo de brincadeira.
Quanto a Dilma falar diretamente, não é aconselhavel, ela não tem habilidade para tratar com pessoas. Um jornalista disse que ela fala de um jeito que parece que acabou de ser ofendida e está braba. Também tenho essa impressão.
O que se tem que fazer e melhor é controlar os desvio e desperdícios associado a gerencia ruim do dinheiro do SUS e olha que não são poucos o estruimento do dinheiro.
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