Murmuro saudades na noite abanando, teu leque de estrelas, Belém do Pará!

Screen 003

“O complexo de comunidades da Baixada Estrada Nova Jurunas, quinta maior favela do País, na zona sul de Belém, avança pelas margens e cursos de igarapés e rios que desembocam na Baía de Guajará. O tráfico usa a posição estratégica do cinturão de casebres onde moram 64 mil pessoas para receber e distribuir cocaína, crack e maconha que chegam e saem em embarcações de diferentes tamanhos pelos cais fora de controle da Marinha.”

“Dados do Censo de 2010 mostram que 66% da população da região metropolitana de Belém vive em favelas, chamadas na região de invasões e baixadas. O tráfico controla boa parte de Estrada Nova e Jurunas, conjunto de comunidades nascidas sem planejamento na calada da noite.”

Shot001

“Num dos braços da favela, um paredão de barracos margeia um canal de esgoto e entra quase um quilômetro Rio Guamá adentro. Casebres são erguidos em palafitas, sobre troncos de madeira a três metros do espelho de água escura. As paredes costumam ser de tábua, lona ou mesmo tijolo. Uma tubulação clandestina de água passa por baixo das moradias. Da bica, ela é puxada por baldes amarrados a cordas. Fios de energia elétrica passam quase encostados aos telhados.”

Shot002

“‘Aqui sempre foi conhecido mesmo pelos corpos que os outros vêm deixar’, conta Maria do Carmo da Silva, de 47 anos. Mãe de quatro filhos, ela relata que poucos saem à noite. Tiroteios são rotineiros.”

linha

As aspas são a parte que nos cabe da reportagem do Estado de S. Paulo, intitulada "Favela Amazônia", assinada por por Leonencio Nossa, com fotos de Dida Sampaio.

A frase do deputado José Priante, cortada do Blog do Bacana, vem a calhar ao quadro, embalando uma face de Belém que sofre com a praga de Antônio Lemos. Quem poderá arrancar Excalibur da pedra e quebrar o feitiço de Lemos?

O título da postagem é o último verso da mais bela canção já feita sobre Belém do Pará: "Bom dia Belém", de Edyr Proença e Adalcinda Camarão, abaixo defendida por Fafá de Belém.

Comentários

  1. Parsifal;

    Imóveis, crise econômica, atualização, corretores e OLX:

    É muito interessante o que se vê no aplicativo (do site) da OLX. Os preços dos imóveis depois da crise estão se agrupando em uma espécie de 'patamares de oferta', onde os terrenos e benfeitorias são muito semelhantes; mas os prêços é que são diferentes.

    Não existem limites seguros, mas podemos a grosso modo reparar que o primeiro começa em 5 mil e vai até aproximadamente 30 mil reais; o segundo vai de 30 mil a 60 mil reais; um quarto iniciaria em 60 mil reais e iria até 180 mil reais, porém aí neste caso teríamos uma superposição com um quinto que inicia em 120 mil e vai até 250 mil reais.

    Os preços não são proporcionais. Não adianta ir ao filtro do site e mudar a busca usando uma faixa de preço mais alta, pois as melhoras são muito pontuais dentro destes intervalos. E quando os imóveis são localizados na área metropolitana, é muito recomendável ir ao site antes de telefonar para qualquer corretor de imóveis.

    ResponderExcluir
  2. Com certeza nem o Priante consegue quebrar essa "maldição".

    ResponderExcluir
  3. Acho que jogar no lixo prefeitos como Hélio Gueiros, Nélio Lobato é puro deboche de quem não tem o que falar nem moral para abrir a boca.

    ResponderExcluir
  4. A diferença do Prefeito Zenaldo para o, quem sabe, futuro Prefeito Priante é tão somente qual jornal vai esculhambar. O Diário do Pará seria aquele que mostraria Belém sendo o paraíso na terra e o Liberal "baixando o sarrafo" (provavelmente mostrando a verdade), mas com certeza as gestões seriam equivalentes. Nunca esqueceremos seu desempenho a frente da Secretaria de Saúde do Estado, nem todo mundo tem memória fraca. Aliás o senhor faz o que em Brasília?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quem lhe disse que eu estou em Brasília ou está enganado ou quis enganar você. Cuidado. Falsas certezas causam perguntas cretinas.

      Excluir
  5. Se Belém está assim é por conta dos políticos. Todos. E o que ele (Priante) e seus parentes (Jader, Elcione, Helder) fizeram ou estão fazendo pra mudar essa realidade. Criticar tudo bem. Belém está muito mal administrada a tempos. Mas não seria bom criticar e falar: vamos fazer isso e aquilo; sugiro que seja feito assim; estou me empenhando em Brasília, junto com meus pares e parentes pra ajudar a mudar esse quadro.
    Vamos por a mão na consciência (todos nós) e buscar saber o que já fizemos e o que podemos fazer por Belém, e não somente criticar.
    Ficar a dica!!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Popular Posts

Mateus, primeiro os teus

Ninho de galáxias

O HIV em ação