Haitianos denunciam que embaixada brasileira no Haiti estaria cobrando propina por vistos

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O procurador-geral do Ministério Público do Trabalho no Acre, investiga algo inusitado: a denúncia, tomada a termo por vários haitianos que chegaram ao Brasil, de que a embaixada brasileira em Porto Príncipe, capital do Haiti, “pede propina para agilizar a concessão de vistos para o Brasil”.

Um dos depoimentos, do haitiano Malio Joseph, 28 anos, narra que, devido a propina pedida por funcionários da embaixada para lhe conceder visto, menos dispendioso foi “recorrer a coiotes para viajar pela rota clandestina que passa pelo Equador e Peru, até o Acre".

Malio relatou que “o chefe brasileiro”, na embaixada, o chamou relatando-lhe que “os vistos dos meus filhos iam demorar muito, mas se eu pagasse US$ 1,7 mil para cada visto poderia ser mais rápido”.

Pelo Acre, já entraram no Brasil, cerca de 35 mil haitianos e, devido às denúncias, o Ministério da Justiça requer que todos os que entram legalmente preencham um formulário, cuja leitura denuncia que, na embaixada brasileira em Porto Príncipe, vedem-se de lugares nas filas até vistos.

O Itamaraty declara que recebeu denúncias do tipo, mas nada ficou provado, alegando que tais procedimentos são cobrados em “locais sem conexão com a embaixada e atuando fora de seu espaço físico, que buscam intermediar solicitação de vistos para grupos.

Mesmo que assim seja, se os agenciadores conseguem os vistos mais rapidamente que o padrão de tempo demandado pela embaixada aos que a procuram diretamente, algo está fora de ordem em Porto Príncipe. 

Comentários

  1. O que ouvimos é que o os políticos são corruptos e culpados de todos os males, mas a a verdade é que eles são só a amostra grátis do povo que eles representam...

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