O marketing de campanha volta a frequentar as páginas policiais
Revelou a Folha ontem (3), que a Polícia Federal investiga o mago do PT, o publicitário João Santana. A investigação é por conta de uma operação aparentemente legal: a internalização, feita por empresas de João Santana, de US$ 16 milhões recebidos em Angola.
Segunda a Folha, a PF investiga se a operação teria sido uma “lavagem de dinheiro” para beneficiar o PT, já que algumas empresas nacionais prestam serviço em Angola.
O PSDB, o Tartufo nacional, através do seu líder na Câmara Federal, Carlos Sampaio (SP), já fez a sua fala na peça, opinando que “é preciso averiguar se o PT se beneficiou de recursos estrangeiros”.
A PF trabalha com a hipótese – aventada no mensalão quanto aos pagamentos a Duda Mendonça no exterior - de alguma empresa brasileira, com empreitadas em Angola, ter pagado a João Santana dívidas do PT com ele no Brasil.
O PT, em nota, declarou "repudiar, com veemência, novas denúncias infundadas e sem nenhuma prova veiculadas pela imprensa" e a Pólis Propaganda e Marketing, de propriedade de João Santana, publicou em seu site toda a documentação dos contratos investigados pela PF.
A investigação tem parcas chances de chegar a uma conclusão que indicie João Santana, pois os serviços pelos quais recebeu em Angola, formalmente, foram prestados.
A internalização, idem, obedeceu os trâmites legais, inclusive com pagamentos dos impostos, mas serve à imprensa como mais uma manchete à cruzada contra o PT, que é vítima das suas próprias obliquidades para se tornar no partido que mais tempo ficou no poder no Brasil.
Todavia, tanto o tease protagonizado por Duda Mendonça no mensalão – pelo qual foi absolvido por falta de provas de lavagem de dinheiro – quanto as manchetes que agora se pintam contra João Santana, jogam luzes para a relação promíscua entre a política, o marketing de campanha – com suas absurdas quantias -, e a publicidade institucional, que chega a sorver 3% do orçamento da União, dos estados e municípios.
Se alguém pegasse a ponta deste novelo e desenrolasse apenas até a metade, o Mensalão e a Petrolão, juntos, seriam míseros trocados.
Estamos falando de uma organização criminosa (segundo o Senador Aécio Neves) internacional. É coerente, a Odebrecht é a maior empresa atuante na Angola, está lá há décadas. Talvez por isso não consigam rastrear a propina paga por ela, pois ela envia da Angola.
ResponderExcluirFalando em Organizações criminosas:
ResponderExcluir"Empresa de Eunício Oliveira obteve contratos de R$ 1 bilhão com Petrobras", O Globo.
“O diretor executivo do Fundo Nacional de Saúde convoca o senhor Helder Zahluth Barbalho, ex-prefeito da prefeitura de Ananindeua, que se encontra em lugar incerto e não sabido, para retirar e atender a notificação”.
ResponderExcluirO aviso de convocação assinado pelo diretor executivo do Fundo Nacional de Saúde, Antonio Carlos Rosa de Oliveira Jr., tem como destinatário o atual ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, e relata uma tentativa malsucedida de encontrá-lo para entregar uma notificação. O órgão não se deu conta de que Barbalho é ministro e não conseguiu encontrá-lo para que respondesse sobre eventuais irregularidades apuradas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em um convênio de sua gestão como prefeito de Ananindeua, no Pará.
Piada
Tomei um susto hoje ao ler a coluna Repórter Diário e não encontrar uma linha sequer acusando o governo do Estado. Achei até estranho. Fiquei até pensando se um acordo já não estava em vigor. Será? Como todos sabem, dificilmente Helder perde a próxima eleição pra governador e se Simão Jatene fechasse algum tipo de acordo com o mesmo, manteria o PSDB de certa forma, perto do poder, já que pelo que tudo indica, não existe substituto natural para o Jatene atualmente.
ResponderExcluirinteressante..quando você pode publicar sem a necessidade de se identificar..você pode falar qualquer coisa.....
ResponderExcluir