Qatar paga R$ 840 milhões por uma tela de Gauguin, tornando-a a mais cara da história

Não me agradam as pinturas do pós-impressionista francês Eugène-Henri-Paul Gauguin, mundialmente consagrado pelo seu último nome, Gauguin: acho-as planas demais. São um quê de aquarelas pintadas com óleo.

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É claro que 10 entre 10 experts em pinturas discordarão de mim e irão retrucar que eu falando sobre Gauguin é a mesma coisa que um asno descrevendo um palácio. É que eu sou um asno presunçoso.

Também discordou de mim o colecionador suíço Rudolf Stechelin, que tinha como o mais valioso troféu da sua parede o “Nafea Faa Ipoipo”, ou “Mulheres taitianas” (Gauguin pintou centenas de telas no Taiti), tida como a obra prima do pós-impressionismo.

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Mas, ao que parece, o gosto de Stechelin é mais comercial do que artístico, pois foi anunciado ontem (6), que a Autoridade de Museus do Qatar comprou dele o “Nafea Faa Ipoipo” por US$ 300 milhões, o equivalente a R$ 840 milhões, o que faz da tela a mais cara de toda a história.

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