Impasse trava a abertura da embaixada dos EUA em Cuba
Surge o primeiro impasse nas negociações entre Havana e Washington para a abertura das respectivas embaixadas, o que selaria oficialmente o retorno da bilateralidade entre Cuba e os EUA.
Os EUA pressionam Cuba para que autorize o domicilio diplomático em La Havana até o final de março, para que Obama leve isso como trunfo na reunião da Cúpula das Américas em abril.
Cuba condiciona o alvará de localização da embaixada estadunidense à retirada do país da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, incluída pelos EUA como forma de pressionar Fidel Castro quando ele ainda, oficialmente, dava as cartas na ilha.
O problema é que Obama não tem prerrogativa exclusiva para apagar Cuba da lista, pois a medida precisa ter a borracha do Congresso, o que não será conseguido até junho, pois os republicanos relutam.
Como La Havana não pode cometer o equívoco de travar a reaproximação com os EUA (embora Fidel tenha feito charme, em artigo no Granma, dizendo que não confia nos EUA, ele autorizou Raul a tocar o barco), Cuba deverá ceder ao apelo de Obama e deveremos ver a reabertura da embaixada dos EUA na ilha, depois de 50 anos de portas cerradas.
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