Banalizando o impeachment
Um jantar ocorreu na quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, com as principais lideranças do PMDB.
O prato principal foi a reaproximação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e a aproximação do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao ex-presidente Lula.
Os presentes, como sempre tem ocorrido em petit comité com Lula, deitaram críticas à presidente Dilma e Lula, como sempre, confidenciou que ela não o tem procurado para discutir problemas do governo e nem se aconselhar sobre o escândalo na Petrobras.
Como todas as paredes que assistem reuniões de políticos têm ouvidos e não guardam o que ouvem, na quinta-feira (12) a presidente Dilma convidou Lula para um lanche, em São Paulo.
O encontro durou quase três horas e Lula aconselhou a presidente a sair do brete, partir para a elaboração de uma agenda positiva e escalar quantos valetes de espadas possa para rebater os ataques no Congresso e da imprensa.
A imprensa pratica o seu esporte predileto: fomentar uma dentada na jugular da presidente Dilma, no terceiro turno mais longo já visto na história do Brasil.
É fato que o escândalo na Petrobras tem o maior peso específico no desgaste do governo, que oxida a passos largos, soltando ferrugem à esmo, mas embora juristas conservadores, que desfilariam no abre alas da TFP, montem teses bizarras sobre a pertinência, não há elemento que autorize o impeachment da presidente.
Portanto, como de barro é o santo da democracia, é bom esse pessoal tomar chá de erva-cidreira e esperar a próxima eleição, pois banalizar um dos mais caros e severos institutos da representação popular, a cassação de mandato, é fruto não de um torque de civilidade, mas de um arroubo de ganância.
o impeachment e um dos pilares da democracia, para apear, autoridade corruptas do poder foi assim com o collor, e tambem pode acontecer com a atual presidente.
ResponderExcluirE você acredita mesmo que o Collor foi cassado porque era corrupto?
ExcluirEssa lenda ainda existe deputado?
ExcluirÉ ambíguo o seu texto deputado, o sr fala dos juristas conservadores da TFP que ventilaram o impeachment de Dilma mas nenhuma linha disse a respeito de Eduardo Cunha.
ExcluirÉ ambígua a sua réplica. Eu não sei se o Eduardo Cunha desfiliaria na TFP, mas ele já declarou, com todas as letras, que é contra qualquer tentativa de impichar a presidente.
ExcluirA propósito. Nada tenho contra juristas conservadores: apenas não concordo com eles nesse específico tema, mas tenho um monte de coisas contra o Eduardo Cunha.
Anônimo das 14:02,
ExcluirVocê já viu alguma lenda morrer? Lendas existem para sempre.
CLARO! Tão corrupto quanto Dilma, Lula, Sarney e outros bandidos que traem um povo vendendo programas e falsas pesquisas da REDE GLOBO, QUE BEM REMUNERADA, COBRA SEU PREÇO PARA MENTELOS NO PODER.
ResponderExcluirViva a REDE GLOBO são 50 anos de poder, o resto é resto.
Tu, como sempre, usando de muita lucidez. Dilma não tem a vivência política de Lula e, cá entre nós e todos os teus leitores, não é nada carismática. Então, tem qye recorrer a Lula se quizer ter apoio no Congresso e junto a população.
ResponderExcluirPois é maricota. O problema é que o gabinete civil virou um drama hamletiano com o Mercadante, que arredou toda a influência do Lula no Planalto.
Excluirquando divulgas(corretamente) as trambicagens do jatene nao é terceiro turno e no caso nacional é terceiro turno?? sei sei... abraços
ResponderExcluirO ponteiro da sua bússola está descalibrado. Criticar é papel da imprensa. Fomentar impeachment sem fundamento que indique nexo causalidade provado com a presidente é outra.
Excluir