Depois de mediar a aproximação EUA/Cuba, o papa tentará um acordo entre a Bolívia e o Chile

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Seguindo os passos de João Paulo II, que ativou a diplomacia do Vaticano para aproximar países rompidos, o papa Francisco, depois de protagonizar o reatamento dos EUA com Cuba, abre outra frente de conversas com a finalidade de reatar as relações entre o Chile e a Bolívia.

Os dois países mantém apenas relações consulares desde que o Chile, após a derrota da Bolívia para o Peru na Guerra do Pacífico (1879), anexou 400 quilômetros da Bolívia, o que a deixou sem saída para o mar.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou ontem (4) que o Vaticano oficiou à Bolívia um pedido de informações sobre a pretensão do país, em desfavor do Chile, de reaver a saída para o mar, protocolada em 2013 na Corte de Haia.

O Vaticano já confirmou à Bolívia que o Santo Padre visitará o país em 2015, o que gera a especulação de que Francisco labutará para levar alvíssaras ao país sobre o assunto.

A empreitada do papa se assemelha aos trabalhos de Hércules, pois o Chile sempre se manteve irredutível em devolver o naco esbulhado da Bolívia, principalmente porque isso significaria abrir mão de 120 mil km² de um território cravejado de cobre e nitratos.

Mas de repente o papa Francisco consegue um milagre...

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