Bióloga vê traços de fósseis em rochas marcianas

Nora Noffke, geobióloga da Old Dominion University, em Norfolk (EUA), publicou na “Astrobiology” um artigo que está deixando gregos e troianos em alto estado de excitação.

Depois de analisar várias imagens do robô Curiosity, da Nasa, que passeia por Marte desde 2012, Nora afirma que em alguns fragmentos de rocha encontrou possíveis sinais de fósseis marcianos.

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As conclusões se baseiam na extrema similaridade de singulares marcas nas rochas fotografadas pelo Curiosity com marcas deixadas por colônias de bactérias em rochas aqui Terra.

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O artigo de Nora é levado a sério: ela é uma das maiores autoridades no mundo nesse tipo de fóssil, denominado “Estruturas Sedimentares Induzidas por Micróbios”, cuja sigla em inglês é MISS, que são espécies de “tapetes” macroscópicos criados por bactérias que ocupam uma determinada rocha.

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Os mais antigos MISS, datados com 3,48 bilhões de anos, foram encontrados na Austrália, por Nora e as rochas marcianas analisadas por ela estão situadas onde, segundo a NASA, houve um lago marciano que durou pelo menos até 3,7 bilhões de anos atrás: uma bizarra coincidência.

Pelo sim, pelo não, ou pelo talvez quem sabe, só há uma maneira de tirar a prova dos nove das contas de Nora: uma nave que possa ir à Marte e voltar à Terra com as amostras.

Comentários

  1. prezado Parsifal:
    perdoe-me pelo assunto ser diferente do titulo, as vezes tento passar a ideia a seguir e parecee que as pessoas acham que é algo extraterrestre po
    Devia haver liberdade para qualquer pessoa abrir um banco, pelo menos um microbanco local, sem que nenhuma autoridade tenho o direito de julgar se o sujeito tem capital suficiente ou capacidade.
    Pode parecer esquisito, mas quando alguem abre um restaurante, hotel ou farmacia nenhuma autoridade examina se o sujeito tem capital e capacidade, isso é problema de cada um.
    O objetivo principal dessa minha causa não é propiciar oportunidades aos empreendedores, mas é conseguir a melhora dos serviços bancarios atraves da concorrencia.

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    1. A movimentação financeira é monopólio exclusivo do Estado, que o concede através da rede bancária ou agências de operações de crédito. Isso é assim no mundo inteiro, para proteger a moeda, daí porque abrir um restaurante não depende de concessão do Estado e abrir um banco, ou qualquer outro serviço financeiro sim.
      Há regras e concessões menos rígidas para obter concessão de operações financeiras, como as empresas de factoring, casas de câmbio, bancos postais ou assemelhados, que não deixam de ser "bancos" com concessões limitadas.
      Todos precisam integralizar capital líquido como caução no Banco Central para operar as concessões, pois, diferente dos restaurantes ou estabelecimentos comerciais, eles receberão depósitos líquidos de terceiros e se não tiverem lastro suficiente podem dar sérios prejuízos ao sistema, como já ocorreu até com os bancos grandes.
      Para o que você tem em mente, os bancos postais seriam uma alternativa, mas, infelizmente, a segurança pública péssima impede que empreendedores invistam nessas instituições de pequeno porte.

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  2. agradeço pela atençao dada a minha mensagem.
    O senhor afirma ser assim no mundo inteiro (concessao por parte do estado). Meu conhecimento do mundo é limitadosem contestar sua afirmaçao, tenho certeza que em diversos lugares é MUITO, mas muito mais facil abrir um banco ou instituição financeira.
    No canada, conforme reportagem da revista veja alguns anos atras, um grupo de imigrantes brasileiros abriu uma financeira com cerca de 200 mil dolares. No brasil, penso ke ha muitos anos é necessario ter mais de 40 milhoes para abrir uma financeira.
    Um dos grandes absurdos no brasil é taxa de juros do cheque especial. As empresas de factoring nao podem atender pessoas fisicas. O bancos postais pertencem a grandes bancos, antes ao bradesco, agora ao bb.
    O brasil tem menos de 200 instituições financeiras, a alemanha tem cerca de 5.000, e é menor ke o brasil tanto em area quanto em população.
    o oligopolio financeiro é um dos maiores obstaculos ao desenvolvimento brasileiro.

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    1. Sim, no mundo inteiro o monopólio da moeda é do Estado, a quem cabe a guarda constitucional do tesouro. A diferença do Brasil para os países que você cita é o procedimento normativa para a concessão dos serviços financeiros: a burocracia é tamanha que as outorgas acabaram ficando com os grandes, pois há desestímulo até para abrir um restaurante.
      Os bancos postais, na verdade, são cartas de outorga indireta: uma espécie de sub-rogação, e poderia ser a saída para o que você sugere, mas os grandes bancos fazem um lobby tão pesado (são grandes doadores de campanhas) que o governo não pensa em desregulamentar o setor.
      Os juros do cheque especial são altos porque os juros no Brasil são altos e porque são concessões de crédito de alto risco. Há linhas com dinheiro mais barato.
      O valor para abrir uma financeira não é fixo e elas, idem, não passam de outorga sub-rogada, com a diferença que você pode operar com mais de um banco que tem outorga direta para montar a financeira.
      A sua sugestão é defendida por muitos defensores do microcrédito dentro dos governos: pulverizar o crédito aos pequenos empresários através de pequenas instituições bancárias, mas é fato que isso esbarra no lobby.

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    2. quanto as taxas altas do cheque especial, a taxa selic tem pouca culpa, ela é inferior a 1% ao mes ao passo que as taxas de juro do cheque para a maioria estao ao redor de 10% ao mes, cerca de 10 vezes mais. Desconfio que o risco a que o senhor se refere nao justifique isso.
      A resolução 2099 do banco central determina valores minimos, como é uma resolução, o banco central poderia mudar os valores, falta pressao politica, os funcionarios do bc só pensam em receber altos salarios nos grandes bancos depois de r sair do banco central.
      Ha estudos de estrangeiros a respeito da influencia positiva no deselvolvimento produzida por bancos locais.

      em relação ao lobby, acredito no ke o senhor escreveu.

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    3. A taxa Selic, isoladamente, não é referência para juros do ponto de vista puramente financista: ela é instrumento do Estado para controle de política monetária de macroeconomia.
      Na composição do juros enquanto remuneração do capital de crédito ela é apenas um dos componentes e, embora os juros reais do Brasil (referenciados pela Selic) tenham voltado a ser os maiores do mundo, a Selic não é o maior peso específico na composição do custo do crédito.
      O dinheiro no Brasil é caro porque temos uma das maiores inadimplências do mundo, o que coloca uma taxa de risco altíssima na operação de crédito (e o sistema bancário tem que, por lei, ter um teto de inadimplência sobre as operações), o que obriga os bancos a “bancar” o rombo dos maus pagadores pois se o percentual mínimo dos recebíveis não forem liquidados o banco poderá sofrer intervenção.
      Outro peso específico alto no preço do dinheiro é a própria conturbação monetária que o Brasil vive, com o governo podendo mudar as regras do jogo a qualquer momento, o que torna o sistema bancário o maior agiota do país (por incrível que pareça há agiotas cobrando taxas de juros menores que os bancos cobram no cheque especial).
      Bem, se você não pagar o banco ele banca o rombo ao Banco Central (ele já cobrou juro altíssimo de outro que pagou para se valer) e lhe manda uma cartinha, mas o agiota lhe manda um capanga que voltará com o dinheiro ou qualquer coisa que o valha, sem passar pelo procedimento judicial: o risco do agiota levar calote é muito menor, portanto, o dinheiro que ele entrega em crédito pode ser menos caro.
      Por último, tem peso específico alto a usura dos banqueiros nacionais, que não é regulamentada.

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