Drops de Araçá

> Os nomes dos bois

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O MP quer?

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> A vingança de Jatene

As regiões que compõem o interior do Pará votaram majoritariamente em Helder, mas como o peso eleitoral da Região Metropolitana de Belém é o maior do Pará, essa região deu a reeleição ao governador Simão Jatene, votando nele majoritariamente.

A resposta de Jatene ao interior veio na proposta orçamentária para 2015, na qual ele tirou o que já era pouco, das regiões onde perdeu a eleição.

O Sul do Pará, por exemplo, que teve 8,8% do bolo orçamentário em 2014, terá apenas 2,68% em 2015: uma tunga de - 57,24%. O Oeste do Pará, que teve míseros 1,42% em 2014, terá 0,66% em 2015.

Já a Região Metropolitana de Belém, que já era a prima rica em 2014, recebeu o seu prêmio por reconduzir o governador: teve 51,59% do bolo orçamentário em 2014 e pulou para 71,57% em 2015.

A propaganda tucana acusava Helder de querer dividir o Pará, mas quem divide mesmo o Pará é Jatene, com um orçamento penso, estrábico e bêbado.

Abaixo o quadro com a distribuição orçamentária do Pará para 2015:

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> O Pé-de-boto e a Rotam

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A frase acima faz parte de um dos diversos diálogos gravados por interceptação telefônica autorizada pela Justiça, que revelam que o prefeito cassado de Igarapé-Miri usava a sua influência política para chefiar o crime organizado, e tinha comando em frestas da Polícia Militar do Pará.

Para ler os bizarros diálogos do "Pé de Boto", mandando prender e matar clique aqui.

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> Segunda-feira

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Comentários

  1. Deputado, o Senhor parece que não sabe que as eleições já terminaram. Deixe só o Grupo RBA pensar desta maneira.

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    1. Eu não penso desta maneira: eu tenho certeza.

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  2. Quem perde só tem o direito de estrebuchar , como exemplo ai esta o candidato Aécio Neves.

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    1. O Aécio não está estrebuchando: está eviscerando a si mesmo. Ele estrebuchava quando tecia críticas, mas a partir do momento em que apoia um golpe e faz coro com o extremismo de direita, extrapolou.

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  3. Parsifal;

    O assunto em pauta: a disparidade na distribuição do orçamento estadual, é uma crítica que pesa contra o governador Simão Jatene, porque sempre existiu e porque milhares de vezes já foi (ou deveria ter sido denunciada), porém até hoje sem nenhum efeito prático. Mais transparente que o atual governador impossível. Só a burrice e a alienação de muitos se recusa a enxergar o que cada um perdeu.

    Jatene sempre fez política em cima de compromissos com pessoas e com segmentos fortes da economia. Ultimamente, por necessidade, seguiu a inspiração petista, e incrementou o assistencialismo pré-eleitoral com o "cheque moradia", um instrumento ambivalente que por muito tempo reforçou o caixa do segmento comercial com atividade clandestina de 'factoring'. No que parece estar sendo copiadíssimo por Zenaldo Coutinho.

    A milionária armação de marketing político em 2014 convenceu mais uma vez os eleitores do benefício das 'grandes obras por todo canto que se ande no Pará'; na verdade investimentos aplicados em áreas que ganharam proposital visibilidade (como uma dúzia de cerejas misturadas num pudim sem leite e sem açúcar) não importando que haja pouca ou nenhuma sinergia com ações públicas há muito esperadas para amenizar o universo de problemas de cada setor envolvido. Neste aspecto, Jatene não conseguiu imitar o PT nacional, que apesar de atolado até a barba na corrupção, promoveu de fato melhoria de vida para a base da piramide social no Brasil, mesmo que se desconsidere o bolsa família. Principalmente na área da educação profissionalizante e superior.

    Fazem companhia ao baixo amazonas e ao sul do Pará (1) os doentes egressos do H. Metropolitano, os quais passada a euforia de haverem sobrevivido, descobrem que o estado não tem nada para lhes oferecer em termos de recuperação da fala, da consciência, dos movimentos, das incontinências, etc; (2) os doentes de neoplasias que precisam de medicamentos caros e procedimentos curativos de alta complexidade que lhes darão esperança de vida; (3) jovens estudantes que não encontram escolas modernas, nem escola integral, nem escolas profissionalizantes com oferta de módulos para as profissões emergentes, diminuindo-lhes as chances de acesso ao emprego; (4) servidores públicos sem valorização desde janeiro de 1995 quando Almir Gabriel inaugurou a era tucana, salvo por um breve tempo, quando Ana Júlia recuperou parte das perdas salariais; (5) artistas locais; (6) pequenos agricultores; etc, etc, etc.

    Os pernoites nas calçadas se tornaram mais frequentes e obrigatórios ao cidadão pobre em busca de consulta com médico especialista que confiou na promessa feita na campanha do governador e na campanha do prefeito da capital - que garantiam que isto seria acessível 24 hs em todos os postos de saúde. Pacientes do PSM continuam morrendo sem que procedimentos de alta complexidade sejam disponibilizados a eles, ex: a hemodiálise, que Jatene diz haver zerado o déficit. O estado e o município não estão preparados para suprir uma grande perda, que ocorre lenta e gradualmente pela aposentadoria e/ou morte de médicos especialistas federais há muito cedidos às unidades locais (1990).

    Promessas de ajuda estadual ao baixo amazonas e ao sul do Pará foram remetidas ao orçamento do 'Brasil do futuro'; 'cerejas' foram jogadas por lá (não esqueçam e não sejam ingratos). Serão mais 4 anos iguaizinhos aos 16 já vividos. O 'talentoso técnico' que Almir Gabriel apresentou a sociedade como 'o homem que iria alavancar o progresso do Pará', está mais para um 'Fausto' cuja fama e fortuna em nada o acrescentaram em humanismo e competência para resolver problemas regionais. Apenas mais uma raposa política, cujo maior mérito foi conseguir o aparelhamento geral do poder judiciário e do ministério público estadual, através da troca de favores e do nepotismo cruzado com o executivo estadual, revelando uma subserviência inédita e que agride a quem tenha o mínimo de visão, entendimento e bomsenso.

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    1. Irreparável o texto. Irá para o Front-Page amanhã. A propósito, há 8 anos eu venho alertando, todos os anos, para o estrabismo orçamentário do Pará. Os 4 anos de Ana Júlia não foram diferentes. Mas esse ano o Jatene exagerou.

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  4. parsifal faca oque lhe resta,lamentar voce e a sua turma dos roubalhos.kkkkkkkkk

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    1. O seu aposto só serve para quem venceu. Observe que só rouba quem está no poder. Parabéns por estar no poder.

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    2. Penso que Roubalhos não é da familia Jatene.

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    3. Para um comentários de partida de futebol como o seu eu achei que você nem pensava...
      Mas há diferença sim. Uns investem em comunicação e os outros em postos de gasolina, restaurantes, casas noturnas e imóveis em Belém e no Rio de Janeiro.
      Pensou?

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  5. Deputado, aceite a derrota que doi menos!

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    1. Você está demais atrás. A derrota eu aceitei no momento em que encerrou a apuração. Fiz inclusive uma postagem parabenizando o vitorioso.
      E quem lhe disse que eu sinto dor? Tenho 30 anos nisso e já se foram 12 eleições. Perdi unas, ganhei outras e, de couro curtido, nem vitórias me sobem à cabeça e nem derrotas me doem.
      Mas não confunda aceitar derrotas com calar. Sou oposição e as críticas continuarão.
      Fomos derrotados e não mortos.

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    2. Me desculpe Parsifal, mas tenho que discordar do senhor; o senhor está "morto sim", e "muito bem morto", só falta deitar...como aliás, toda a família roubalho, pelo menos em toda a região metropolitana de Belém; e é essa mesma região quem decreta o gestor maior do Estado do Pará; passar bem deputado, mesmo o senhor já estando morto politacamente.

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    3. E por que você está suando tanto assim? Você acredita em fantasmas? Relaxe, é só impressão sua a minha morte, fruto de uma mente acabrunhada e desesperadamente incomodada com a vida de quem você deseja ver morto. Nada que umas sessões de terapia intensiva não resolva.
      Eu sempre estou bem, mas você, com certeza, não está. A sua taquicardia pode lhe matar e eu continuarei vivo. Reze um pai nosso e três ave-marias e a assombração que você está vendo some.

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  6. Os tucanos paraenses quando estão no governo usam Kaol, o produto que faz lustrar pratas, para maior brilho nas palavras, ao invés de roubo eles preferem dizer subtrair, que fica mais refinado. Ao mesmo tempo para se barbearem usam óleo de peroba. A dissimulação ultrapassa ao limite e chega ao cinismo.

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    1. E além de tudo são divertidos. O aí de cima pensa que eu sou um fantasma.

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  7. A Lei Orçamentária Anual é submetida à deliberação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará. O PMDB e o PT na vigente Legislatura são bancadas expressivas naquela Casa.

    Por que tais Bancadas (PMDB e PT) não ratificam na votação da Lei Orçamentária Anual o compromisso que assumiram na campanha eleitoral de 2014 com todas as Regiões do Estado, especialmente aquelas cujo povo votou maciçamente em Helder?

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    1. Há mais de 300 emendas do PT e do PMDB ao orçamento. A de bancada, do PMDB, muda propõe total mudança nos percentuais. Todas serão rejeitadas, pois o governo tem maioria na Alepa para aprovar o que quiser e rejeitar o que quiser.

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  8. SÓ COVARDE PREGA RENDIÇÃO!

    “Entramos em uma guerra ao nascer, com o tempo tal guerra se expande em varias frentes, seu termino está previsto na nossa morte ou quando ao perdemos uma batalha paramos de combater abreviando o final em uma covarde rendição”!

    Parsifal quem prega rendição é o covarde, continue suas batalhas, sua guerra ainda estaria longe de terminar caso na batalha passada seu lado fosse o vencedor!

    “Uma flecha pode não encontra seu alvo, mas uma espada ao sair da bainha fara aparecer sangue, no seu gume ou no peito de quem sacou” parte constante nas palavras de Temudjin que o fez tornar-se Genghis Khan.

    ((((MCB))))

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    1. Essa tucanada anônima acha que flauta é a mesma coisa que acordeom, meu caro.

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    2. Chico Barão, a sua pretenção de ter um DAS acabou, chore na cama que é o lugar correto. Tambem vale para voce que as eleições já acabaram.

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  9. Meu caro deputado e advogado, somos sabedores que o governo do Estado não mudou em nada e continua criando taxas. No passado recente criou taxas sobre as mineradoras. Sabemos que a arrecadação de taxas serve para objetivos específicos e mesmo assim o governador declarou que usou o recurso para outras atividades, mas que infelizmente os que devem fiscalizar o Executivo, até o momento não tomaram nenhuma providência.
    Agora mais uma vez o governador torna pública a criação de mais taxas. Desta vez sobre os recursos hídricos. Entendemos que pelo artigo da Constituição citado abaixo, o mesmo que o governo estadual se baseia a para a criação de nova, não lhe dá este poder e demonstra friamente uma inconstitucionalidade.
    Art 23 da Constituição Federal
    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
    Deputado gostaria de ter o seu comentário sobre esta nova taxa que já foi enviada à Assembléia Legislativa, e que inicialmente a proposta para começar tramitar na Casa deverá exatamente na Comissão de Constituição e Justiça para ter prosseguimento.

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    1. Não vi ainda o projeto do governo. Chego a Belém na quarta e vou estudá-lo, para poder me manifestar.

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