Marcelo Almeida é o candidato mais rico do Brasil

O candidato mais rico do Brasil é o paranaense Marcelo Beltrão Almeida, 47, que concorre ao Senado pelo PMDB.

Com patrimônio declarado ao TSE de R$ 740,5 milhões, Marcelo é um dos herdeiros do falecido Cecílio do Rego Almeida, que construiu, nos fartos tempos da ditadura militar, quando as grandes obras de infraestrutura eram dadas a quem os generais mandavam, um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil, o grupo CR Almeida, que reúne empresas nos ramos de construção pesada, portos, logística, mineração, pedágios e concessão de estradas, que totalizam um patrimônio na beira dos R$ R$ 10 bilhões.

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Cecílio, o falecido patriarca dos Rego Almeida, ficou conhecido no Brasil pela “Fazenda Curuá”, no Pará, que com 4,8 milhões de hectares, tornou-se a maior propriedade privada do mundo (a área era maior do que a Holanda).

O Ministério Público Federal considerou a aquisição da fazenda a "maior grilagem do mundo", e a Justiça Federal ordenou, em 2011, que a área fosse devolvida à União.

Foi a família Rego Almeida quem processou o jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto, porque esse chamou Cecílio de “grileiro” em seu Jornal Pessoal, e a Justiça do Pará condenou Lúcio Flávio ao pagamento de indenização por danos morais.

A campanha de Marcelo Almeida custará R$ 6 milhões e ele mesmo a custeará.

Uma jornalista questionou Almeida sobre a contradição de, sendo um rico empresário, Marcelo disputar uma eleição majoritária ao lado de Roberto Requião (PMDB-PR) tido como “um homem de esquerda”: "Fui vereador mais à esquerda que o PT. Tenho voto no PSTU, no PSOL, todas as portas abertas no PT. Não é porque eu tenho um patrimônio grande que seja obrigado a ser de direita."

Bem, nem Requião e nem o PT são de esquerda, mas com um patrimônio de quase R$ 1 bilhão, Marcelo não é obrigado nem a ser senador, que dirá ser de direita.

Comentários

  1. Aí está o supra-sumo da esquerda caviar (ou simplesmente esquerda; no Brasil não tem outra que não seja essa): faz parte de grupos que dizem se solidarizar com a pobreza e a desigualdade, que todos devem contribuir para ajudar os desfavorecidos, mas tirar uma moeda do próprio bolso e colocar esse discurso na prática, não faz.

    Enquanto isso, eu, que tenho 0,2% do que esse aí tem e destino metade da minha renda pra custear um orfanato, quando digo que sou de direita, sou xingado por essa turma de grandes humanistas

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    1. Eu entendo, amigo! Tb sou de direita. As pessoas demonizam a nós só pq somos de direita. Impressionante!

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  2. Anonimo, 1.480.000,00 está bem na foto.

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  3. Francisco Marcio19/07/2014, 23:00

    Esperemos, já que detém esse irrisório patrimônio, que a tunga na bolsa da viúva seja moderada ( acreditar que não vai haver tunga, é acreditar em nota de 3 reais )...

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  4. Há muito tempo aprendi que não existe esquerda e direita na politica. Existe o poder!

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  5. Lógica (?) esquerdista:

    Odeio o capitalismo mas nao abro mão de coca-cola, big mac, meu iPhone, meu MAC book, 3G, internet e tudo mais de bom que ele proporciona!

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