Os provedores da guerra

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Inúmeras são as teorias da conspiração de que as guerras são providenciadas por hábeis articulações da indústria de armamentos.

Não creio que tais articulações estejam na essência das guerras, que surgem por desinteligências imbricadas historicamente entre as partes envolvidas, mas é óbvio que, uma vez estabelecidos os elementos que intuem à apresentação de armas, a indústria bélica entra em ação para fomentar o conflito.

> As despesas com armas

Devido ao nível de segredo de Estado com o qual os países carimbam os seus gastos bélicos, dificilmente é possível aferi-los, mas o Instituto Internacional de Pesquisas da Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês) inverteu a lógica da conta e procurou a soma de quem vendeu.

Em 2012, as vendas de armamento somaram US$ 395 bilhões, o equivalente a R$ 980 bilhões, o que supera o PIB de mais da metade dos países pobres do mundo e é 100 vezes maior do que o despendido com ajuda humanitária pelos países ricos.

Abaixo, as vendas das cinco maiores, em 2012:

A guerra é uma bestial e formidável dualidade, pois remete o ser humano a sua mais apta capacidade de ousadia, resistência e superação, ao mesmo tempo em que o transforma em uma insana fera que justifica a liça na busca da fragilidade da paz.

É o que disse Alexander Pope: "Glória ao homem, truão do mundo. Tão grande que se arvora a desvendar os mistérios do Universo e tão pequeno que não consegue medir o enorme tamanho da sua insensatez.".

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