Graça Fortes não passa nos noves fora
O Planalto despachou ontem (15) Graça Foster, a presidente da Petrobrás, até a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, na tentativa de abaçanar a instalação da CPI mista para apurar irregularidades no caso Petrobras-Pasadena.
A situação, para embaralhar o carteado, emendou a proposta da oposição para que a CPI apure desde o assassinato de Abel no Éden que, segundo o PT, teve o PSDB como coautor.
CPIs são pelejas ensaiadas entre situação e oposição, pois ambos sabem até onde foram no passado para decidir até onde podem chegar no presente, disto dependendo-lhes o futuro.
> Mesmo do mesmo
Graça Foster embutiu derivados em três quartos das seis horas de depoimento, e desfilou obviedades no quarto restante. O seu conhecimento na área petroleira impressionou a audiência, mas não era essa a peça de resistência do circo.
> Culpando Sergio Gabrielli e Nestor Cerveró
Foster falou o mesmo do mesmo e, pelo visto, Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras e Nestor Cerveró, então diretor da área internacional da empresa, foram os escolhidos como o Zé Dirceu e o Delúbio Soares do caso: levarão a culpa de tudo.
Gabrielli e Cerveró, segundo Foster, teriam omitido importantíssimas informações no relatório resumido da compra ao Conselho, então presidido pela presidente Dilma, que já declarou que as cláusulas “Put option” e “Marlin”, consideradas as vilãs da compra, não foram mencionadas no relatório como parte do contrato principal.
Foster declarou, como o fez a presidente Dilma, que se tivesse conhecimento que o contrato continha aquelas cláusulas, o Conselho não autorizaria a compra.
> A prova dos noves
Foster afirmou que a compra “não foi um bom negócio” – obviamente este juízo só vale para a Petrobras – mas declarou um detalhe, ao qual eu já me referi aqui, que se comprovado pode deitar ao chão os argumentos de superfaturamento desferidos pela oposição: a Astra, de quem a Petrobras comprou Pasadena, teria pagado por ela mais do que os alegados US$ 42,5 milhões e nela investiu US$ 112 milhões antes da operação com a Petrobrás.
"A Astra pagou no mínimo US$ 360 milhões por Pasadena", afirmou Foster, o que não bate com as mais generosas contas que faço.
Li na imprensa belga que o barão Albert Frère teria pagado por Pasadena US$ 76,5 milhões e investido nela US$ 126 milhões, o que totaliza US$ 202,5 milhões. Onde estão os outros US$ 157,5 milhões que me faltam na conta para chegar aos US$ 360 milhões alegados por Foster?
Desfilar números sem lhes demonstrar as origens das grandezas é uma reles maneira de tornar prosaica a álgebra. O que convence é a aritmética e, como demonstrado acima, faltam alguns pedaços para a prosa de Foster passar na prova dos noves.
Adorei a frase "de cara, montar um governo sem corruptos" É assim que o povo gosta, direto e decidido, o problema foi o repórter perguntar do porto de suape...
ResponderExcluirhttp://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2014/04/14/dez-perguntas-para-eduardo-campos-por-gabriel-garcia-531030.asp
Clarinática (Clara & Marina)
as PECs 297/2013 e 327/2013 que já foram aprovadas no dia 12/03/14 na ccj do congresso, que querem fazer um novo plebiscito para dividir o Pará em que SÓ VOTARÁ OS ELEITORES DAS REGIÕES QUE QUEREM SER DIVIDAS e ninguém escreve uma linha sobre o assunto porque?
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2014/03/ccj-aprova-pec-que-propoe-plebiscito-apenas-no-oeste-do-para.html
O assunto foi tratado no ano passado, quando as PECs foram apresentadas. A aprovação na CCJ é normal, pois elas não são inconstitucionais: apenas definem o que é "população diretamente interessada". O mérito será discutido em plenário, quando um dia, que eu espero estar vivo para ver, elas lá chegarem.
ExcluirOra, por favor, "professor" Parsifal. A isso se chama casuísmo. O povo do Pará já disse NÃO e NÃO à Divisão. Respeitem o povo paraense, vocês que vivem com mandatos parlamentares sustentados por ele.
ResponderExcluirJá que você me honra com a alcunha, deixe-me lecionar: o casuísmo legal ocorre quando um fato jurídico se encontra deflagrado e se aprova uma lei que o afeta o andamento.
ExcluirNo caso, não há um plebiscito deflagrado e não existe nenhum projeto de decreto legislativo em apreciação em nenhuma das Casas legislativas, portanto as PECs não podem ser taxadas como casuísticas.
A qual povo paraense você se refere? Porque pelo seu tom há mais de um: eu sou paraense, de pai, mãe e avós paraenses, casado com uma paraense, com três filhas paraenses e sou a favor da divisão porque creio que será melhor para o Pará, de onde eu não tenho a menor intenção de me mudar: caso houvesse, ou haja a divisão, eu ficaria, e fico no Pará.
Portanto, assim como eu devo respeitar a sua opção como um paraense, respeite a minha como tal.
Não, o povo paraense não me sustenta: eu exerço um mandato parlamentar e sou pago por isso, como milhares de servidores públicos.
Pela sua visão de "sustento" todos no Pará são sustentados pelos paraenses, desde o gari da menor prefeitura, ao dono do Grupo Líder, inclusive você, pois todos somos pagadores de Impostos. E para sua observação, eu pago, por ano, de Imposto de Renda, mais do que recebo, por ano da Alepa. Não vivo, e nunca vivi, de política e nada tenho contra quem dela vive, pois a política é uma profissão. Infelizmente, a maioria de nós, políticos, não a honra.
Essa matrona Graça Foster lembra aquelas "madres superioras" dos conventos de freiras do século passado, que vigiavam as "meninas" dia e noite para evitar que usassem a banana nos banheiros. A banana , na época, funcionava como "vibrador" sem pilhas. Junto com Serveró, ela bem que poderia protagonizar um Caso especial, chamado "A Noite dos Horrores" na Petrobras.
ResponderExcluirMeu caro Abdias, esse blog é censura livre. Libidinagens explícitas só no Cine Ópera, lá em Nazaré. Principalmente protagonizadas pelas duas personagens citadas.
ExcluirMas na imprensa do sul do estado já saiu a noticia e o deputado autor da pec já foi entrevistado em todas as emissoras mas aqui em belém ninguém nem sabe o que é essa pec
ResponderExcluirA grande imprensa paraense (Belém), deu apenas uma nota e desdenhou do potencial da notícia. É assim que a imprensa da capital trata tudo que ela acha que não diz respeito à metrópole.
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