O mistério do voo MH370
Dez países dispuseram, até agora, uma frota de 42 barcos e 35 aeronaves na maior busca por uma aeronave desaparecida na história dos grandes desastres da aviação civil no mundo: o Boeing 777 da Malaysia Airlines sumido, desde a madrugada do último sábado (8), com 239 pessoas a bordo.
O trágico episódio é também aquele que leva o maior espaço de tempo sem localização da aeronave ou seus destroços: 5 dias hoje.
Pela ausência de emissão de ACARS (sigla em inglês para Sistema Dirigido de Comunicação e Informação da Aeronave) - mensagens automáticas emitidas pelas aeronaves indicando problemas - o fatídico voo MH370, que se dirigia desde Kuala Lumpur até Pequim, não possibilita, antes de ser encontrada a caixa-preta, índices que ajudem a elaborar hipóteses do que ocorreu.
> Falência elétrica total antes da queda?
Ocorrências singulares na navegação do MH370 confundem ainda mais a lógica das buscas: depois de uma hora e dez minutos de ter sumido do radar civil, o B777 foi detectado por um radar militar no extremo norte do Estreito de Málaca, em inferior altitude e curso diverso daquele que deveria obrigatoriamente seguir, ou seja, o comandante mudou rota e altitude sem prévio contato com a torre de comando a qual se deveria reportar para obter a imprescindível autorização.
Caso o comandante da aeronave, com total pane elétrica a ponto de perder o transponder e o ACARS, impossibilitado de contato com a torre, tenha decidido retornar a Kuala Lumpur, também sem aparelhos de navegação, se tenha deslocado a oeste até o norte do Estreito de Málaca, e ao ver que errou o retorno, tenha tentado voltar em busca do ponto, é possível que a queda tenha ocorrido em terra, sobre solo tailandês ou mesmo malasiano, e não no mar onde se concentram as buscas.
> Parentes de passageiros afirma que celulares chamavam
Soa bizarro que as autoridades que manejam a caçada não tenham aventado aquela possibilidade (queda em terra) antes e somente hoje (12) as buscas em terra se iniciam.
A queda em terra poderia explicar a afirmação de parentes de três passageiros que, até segunda-feira (10) ligavam para os respectivos celulares e os aparelhos davam sinal de chamada até cair.
Especialistas consultados pela imprensa deram explicações da possibilidade dessas ocorrências, mas nenhuma delas me convenceu: há seguros 60% de probabilidade de que se um celular chama é porque está ligado e em área com sinal; há 100% de certeza de que se um celular chama, ele não está no fundo do mar.
e aí já vão 30 dias...
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