O cinema sofre duas importantes perdas na semana que se finda
A semana termina com duas perdas para o cinema mundial: o ator austríaco Maximilian Schell, que ganhou o Oscar de melhor ator (1961) no magnífico "Julgamento em Nuremberg", morreu, aos 83 anos, no sábado (01.02), e o ator americano Philip Hofman, hoje (2), vencedor do Oscar de melhor ator (2005) em "Capote".
> Schell
Nascido em Viena e refugiado, com a família, na Suíça, quando o nazismo anexou a Áustria em 1938, tinha uma espetacular presença de cena e era um dos mais consagrados atores dos que conseguiram romper o cerco dos norte-americanos em Hollywood.
Para mim, o seu melhor desempenho foi mesmo em "Julgamento em Nuremberg", quando ganhou o Oscar de melhor ator: uma película em preto em branco que consegue com que o espectador a aprecie em um só folego.
Schell foi Hans Rolfe o advogado de defesa do julgamento e contracenou com estrelas renomadas como Spencer Tracy, Burt Lancaster, Richard Widmark, Marlene Dietrich, Judy Garland, Montgomery Clift e William Shatner. O filme é uma verdadeira constelação.
> Hoffman
Iniciou a carreira no teatro de Nova York, sua cidade natal. Passou a se destacar no cinema com "Boogie Nights" (1997). Em "Cold Mountain" (2003) consolidou a carreira e em "Missão Impossível 3" (2006) já se sobressaia nos créditos.
Em "Capote" (2005), uma biografia do escritor norte-americano Truman Capote, Hoffman conheceu a glória de ganhar o Oscar de melhor ator.
Em "Jogos Vorazes – em chamas" Hoffman fez Plutarch Heavensbee, que organizava as dificuldades dos jogos e ao final conspira contra o todo poderoso President Snow. Ele estava escalado para a continuidade da série.
Sua morte foi causada por overdose: quando o corpo foi encontrado ainda havia uma seringa com a agulha espetada em seu braço.
Em 2006, em entrevista ao TMZ, Hoffman confessou que fora dependente de todas as drogas que “pudesse por nas mãos”, mas estava reabilitado. A morte provou que ele sofreu uma recaída.
Que a terra seja leve a ambos, que em vida nos proporcionaram assistir-lhes os talentos.
E para ficarmos mais tristes ainda faleceu hoje assassinado segundo o que está sendo divulgado pela imprensa um dos maiores cineastas brasileiros Eduardo Coutinho. Sai pra lá!
ResponderExcluirPois é. Li há pouco.
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