No Irã, mulher bonita não pode ser vereadora

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A foto acima é do cartaz de campanha da engenheira Nina Moradi, 27 anos, que concorreu a uma vaga de vereadora da cidade de Qazvin, no Irã.

Com 10 mil votos, Nina foi a 14ª mais votada para as 13 vagas do parlamento de Qazvin. Com a desistência do 1° colocado, Nina subiu à 13ª vaga, mas a junta eleitoral a desqualificou para assumir a vaga conquistada.

> Modelo

Reza Hossaini, o clérigo local que dita as regras da ditadura dos aiatolás, decidiu anular os votos de Nina “porque não quer uma modelo desfilando na prefeitura".

Também, a junta julgou procedentes impugnações de adversários de Nina, que a acusaram de propagar, durante a campanha, “comportamentos incompatíveis com valores islâmicos, tais como direitos femininos e incentivos culturais com vieses ocidentais”.

> Fundamentalismo

O fundamentalismo ainda é arraigado no interior do Irã, diferente da capital, Teerã, onde já se areja o ar e os aiatolás, embora conservadores, permitiram que o presidente recém eleito, Hasan Rowhani, nomeasse uma mulher para vice-presidente do Irã.

Comentários

  1. Imagina a Mulher Pêra tentando se candidatar lá? Seria fuzilada.

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  2. Eles não gostam da fruta,não? Ainda dizem que morrer é ir para o paraíso.Será que lá só tem capim, nenhuma fruta,alface, couve mineira...

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