A perereca coaxa e a caravana passa

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A jornalista Ana Célia, que assina “A Perereca da Vizinha”, depois de um sabático dedicado à produção de “manjericões, alecrins, cupuaçus, graviolas e pupunheiras” (isso é orgânico Ana Célia? Não é transgênico como o tucanato?), voltou pelas cumeeiras.

E olha que ela só tem um pomar. Agora imaginem se a menina tivesse tanto eira quanto beira: seria uma nova Cabanagem.

> Delta e Segup

Sobre o contrato da Delta com a Segup, através do qual o Carlinhos Cachoeira loca carros para a briosa, Ana Célia é interjetiva:

“Aqui o Sistema de Segurança Pública financia abertamente uma quadrilha da mais alta periculosidade, a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, e o MP acha o ‘mó barato, 100% natural.”.

> Marqueteiros

Aí ela atravessa para o seu desafeto do coração, o marqueteiro Orly Bezerra:

“E aqui, também, marqueteiro é ‘otoridade’ - e ‘otoridade’ com poderes monárquicos: persegue quem se opõe a sua rapacidade, emprega toda a parentada na máquina pública e até emplaca secretários de Estado.”.

Vou dar uma colher de chá para o Orly: não é só aqui. A primeira reunião que a presidente Dilma fez na flagrância do “Levante de Junho” foi com o marqueteiro João Santana. Como a propaganda pública, ao Sul do Continente, virou razão de Estado, nada acontece do lado de baixo do Equador sem a chancela dos feiticeiros virtuais.

> Túnel do tempo

Ana Célia vai buscar o ex-secretário de Saúde do Estado, no governo Jatene 1.0:

“Fernando Dourado, por exemplo, fez o maior sucesso com a sua PrevSaúde. E até hoje não parece ter sido nem incomodado pelo MPE (mó barato! 100% natural!), devido aos negócios que a Prev mantinha com o Governo do Estado, na mesmíssima época em que Douradinho era secretário de Saúde. O sucesso foi tamanho que Douradinho até se elegeu vereador por Belém – em campanha assinada, of course, pela Griffo de Orly Bezerra...”.

> Paulo Chaves

Sobrou para o titular da Secult, Paulo Chaves:

“Chavinho comanda a Cultura paraense há quase duas décadas. É um insuportável; daqueles himtelequituais que só porque leu três Tios Patinhas se considera o “créme de la créme”. É cuspido e escarrado as zelites da Borracha: arrogante, autoritário, imperial. E puxa-saco. Vixe Maria, como é puxa-saco!... Dolorosamente, sebosamente, puxa-saco. Em verdade, é bem possível que até a mãe de Chavinho tenha olhado pra ele e pensado: “Mas que diabo é isso que eu pari?...”.

Mas bebam direito na fonte. Leiam “A Cultura, o marqueteiro, Maria Antonieta e o cu do mundo” (Ana Célia, tu me deves essa: fizeste eu me render à pornografia para endereçar o teu título).

Comentários

  1. E os manobrados bradam " fora dilma!" e os Carlinhos os
    Fernandinhos, os zenaldinhos , os simãozinhos , os chavinhos , os orlyzinhos continuam com a mesma cara do dudu
    De paisagem . Assim mano !

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  2. Dep. Por que o sr. Nao faz um pronunciamento na tribuna solicitando ao MP explicações sobre o caso?

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    1. Já fiz, desde que o Estado resolveu manter o contrato com a Delta. O MP abriu um procedimento administrativo, mas até agora não houve conclusão.

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  3. Dep. No diario oficial de hoje consta rescisão unilateral do contrato de aluguel dos jatinhos da ORM com a casa militar em nome do interesse publico. O que o sr acha?

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    1. Puro diversionismo. Há como pagar por outros meios. Isso engana alguns, mas não todos.

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  4. O tema ficou pai d'égua.

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  5. Deputado, abra o jogo, de quem a Perereca está pegando ponta para esculhambar com o PSDB?

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    1. O link para o blog dela está na Lista de blogs no extremo direito do menu da página: faça a pergunta diretamente a ela, pois eu não tenho a menor ideia. A minha opinião, que você, com certeza não concorda, é que ela ficou só com raiva mesmo, pois ajudou na campanha.

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  6. Já perguntei a ela e a mesma não responde. A mesma coisa ela fez com o ex Deputado Vic, que a ajudou conforme ela disse em seu Blog e depois de despedida esculhambou com o seu protetor. Isto é igual aquele funcionário que em todo o emprego é despedido e leva o patrão a Justiça e cada vez que faz isto as portas cada vez mais se fecham.
    O Senhor não pode matar a minha curiosidade e perguntar a ela porque ela faz isto com quem um dia lhe protegeu?

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    1. Meu caro, eu não tenho a sua curiosidade. Para mim, basta "o que ela faz com quem um dia lhe protegeu" e continue fazendo, pois como ela é uma ótima jornalista investigativa (a melhor do Pará) nós ficamos sabendo o que ela investiga.

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    2. Ao anônimo das 14h50: mano, Deus te ouça; que todos os anjos do Céu digam “Amém” e um dia jorre dinheiro na minha conta bancária.
      Porque o bicho tá rrrrealmente pegando.
      E sabe por quê?
      Porque o PSDB não suporta jornalismo e persegue de todas as maneiras possíveis quem “ousa” fazer jornalismo.
      Leia as reportagens que escrevo (não as minhas postagens opinativas, por vezes, um tanto incisivas).
      Avalie se nas minhas reportagens há raiva, ódio, algum tipo de sentimento – ou apenas fatos e documentos.
      No entanto, os poderosos chefões da comunicação do governo se empenharam em me isolar – e, tenha certeza, não houve patifaria que não fizessem nesse sentido: desde suspender, em várias ocasiões, o envio de matérias da Agência Pará (mantida com dinheiro público, mas que eles utilizam pra tentar “chantagear” jornalistas), até “interdito” de citação do meu blog, retirada do meu link de outros blogs, tentativa de “plantar” notícia falsa; proibição, por debaixo dos panos, de que determinadas instituições me dessem informações.
      Ou seja, tentaram me estrangular – porque informação, pra um jornalista, é como o próprio ar.
      Tiveram azar por três motivos.
      O primeiro é que as redes sociais tornam absolutamente ineficaz esse tipo de coisa.
      O segundo é que sou “repórter das antigas”, acostumada, portanto, a “cavar” a informação.
      O terceiro é que penso igualzinho ao presidente do Uruguai: pobre é quem precisa de muito pra viver. Porque as coisas que as pessoas acumulam e acreditam imprescindíveis, na verdade as impedem de vivenciar a mais extraordinária experiência humana: a Liberdade.
      Nunca prometi ao Orly que apoiaria o Governo Jatene – e ele sabe disso muitíssimo bem.
      Quando o Orly me procurou, em 2010, todo humilde e aflito porque, segundo disse, estava com medo de perder a eleição e todo mundo estava com medo de trabalhar na campanha do Jatene, eu me comprometi a ajudá-lo NA CAMPANHA – E SÓ!
      E o fiz porque tinha uma amizade de 30 anos com o Orly e fiquei aflita com a aflição demonstrada por ele.
      Pedi uma semana pra pensar, e você não imagina, mano, a angústia que senti: eu andava dum lado pra outro dentro de casa, sem saber o que fazer.
      Porque eu não queria trabalhar novamente com o Jatene e já tinha até investigado as tenebrosas transações do sobrinho dele, lá em Castanhal.
      Mas também não podia me recusar a atender a um pedido de socorro, como aquele que foi feito pelo Orly – até porque, além de amigos, tínhamos uma “conta conjunta” de favores (e ele sabe disso muitíssimo bem).
      Hoje, penso que quando o Orly me procurou não estava aflito coisíssima nenhuma – foi tudo apenas fingimento, enrolação.
      Porque o PSDB já havia me “cantado” por duas vezes, em 2009 e 2010, me oferecendo dinheiro, mas não havia conseguido nada.
      E o Orly, muito esperto, resolveu apelar para o único flanco que eu até então possuía: o coração.
      E digo possuía, porque não possuo mais, mano: agora é pura pedra.
      E se vierem me entregar a cabeça do Orly numa bandeja, como aconteceu por duas vezes no passado (e ele também sabe disso muitíssimo bem), pode ter certeza que eu não terei nenhuma comiseração.
      FUUUUUIIIIIII!!!!!!

      PS: Quanto ao VIC, falei com ele há uns seis meses por telefone e foi um contato muito gentil, de parte a parte. Divergimos, nos estapeamos, mas nunca tive amizade por ele, nem ele por mim. Foi apenas uma relação de trabalho que, infelizmente, não deu certo, já que a proposta inicial do blog dele era muito boa e continuo a achá-lo um jornalista muito catita, muito bom em cavar notícias exclusivas e em redigir notas. É bem diferente da minha relação com o Orly, mano. Do Orly, nem atendo o telefone. E se atender, desligo na cara dele, como já fiz umas duas vezes, aliás - e ele sabe disso muitíssimo bem.

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  7. Trato minhas plantinhas com muito amor e defensivos naturais: óleo de Neem, excelente contra vários tipos de pragas (não, ainda não testei em tucanos...); leite e chá de erva-doce, dois excelentes fungicidas.
    Tá tudo verdinho e perfumado – um espetáculo para os sentidos!
    Tenho uns oito pés de tomate cereja; dois de alecrim; dois de arruda (pra me defender das pragas do Jatene e do Orly...); uns quatro ou cinco de manjericão e muitos, mas muitos de hortelã.
    Também tenho pés de graviola, cupuaçu, sapotilha, biribá, laranja, limão, tangerina, manga, açaí-anão e dois pés lindíssimos de maracujá (um se espalha sobre o muro da casa e outro emoldura a entrada, tendo subido pela viga do pátio – um efeito fantástico e que já me “rendeu” até um ninho de passarinho...).
    Tenho, ainda, muitas flores (tagete, rosa menina. girassol, torênia, bougainvíllea) e agora semeei beijo-de-frade, uma flor belíssima.
    Também plantei (e já pegaram) cebolinha, urucum e pimenta malagueta e estou tentando enraizar uns galhos de jambu.
    É uma paixão!
    Quero ver se arranjo dinheiro pra botar um banquinho no meio do jardim (agora ainda tenho de me sentar num banquinho de “prástico”...), pra ficar contemplando todo esse verde e as borboletas e passarinhos que aparecem aos montes por aqui.
    Certa vez uma agente de saúde ficou olhando maravilhada pras minhas plantinhas.
    Aí, se virou pra mim e disse: “aqui tem vida!”
    E tem mesmo, deputado.
    E já me deu até vontade de botar as fotos das minhas plantinhas no blog, mas acho que os meus leitores ficariam indignados com tamanha frescura...
    Hoje em dia não sei o que amo mais: plantar ou contemplar o mar...
    O mar é profundo, infindo, indomável, enigmático...
    Mas plantar me faz sentir como que a gerar a vida com as minhas mãos...
    Muito obrigada por me ler e por repercutir as minhas postagens.
    Adoro o seu blog e sou sua leitora assídua, há uns cinco ou seis anos.
    Sempre os achei charmosíssimos – o blog e o autor.
    (A Ann não vai ler este comentário, pois não?)
    Um abração!

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    1. Um abraço Ana Célia. Apareça quando "fugir" do pomar. Deu-me inveja. Não a inveja que poderia secar o seu pé de pimenta malagueta, mas a inveja de querer fazer igual, mas eu teria que colocar, no meio disso tudo, uma marcenaria.

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    2. Enrrolou e não disse nada. Quem de fato dá a ponta para esculhambar todos menos o pessoal do PMDB e do PT? Aí tem!

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    3. Noto que voce está apaixonado pela Perereca. Será que estou errado?

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    4. Sou apaixonado por qualquer pessoa que não se submete à conveniência dos poderosos de plantão e na menor fagulha de insatisfação chuta o pau da barraca e desce o chicote.
      Disse Calígula que todo poder é um roubo, portanto, meu caro, eles, os poderosos, podem até usurpar o exercício democrático com as prerrogativas que lhes dá o poder, mas que têm que levar lambadas todos os dias, isso têm, ou se tornam os mais sanguinários ditadores.

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    5. Afinal quem paga a ponta para a Perereca esculhambar com o PSDB?

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  8. Deputado, lá no Ipamb houve todo aquele estardalhaço do Ministério Público sobre desvios de dinheiro naquele Instituto. Hoje praticamente está acontecendo a mesmíssima coisa.
    O que é mais interessante que o Ministério Público não mais se manifestou sobre esse assunto e os desvios quando da administração do Sr. Oséas (que também era chefe de gabinete do Dudu).
    Mais interessante ainda é que um sobrinho do promotor Nelson Medrado é um assessor do IPAMB.
    Será que vão calar o MP e o Nelson Medrado?

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    1. Já marquei com um vereador do PMDB para pedir informações sobre o assunto.

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