Chega de ópera e Terruá. Democratização da cultura já

Um show à parte ocorreu na terça-feira (9) durante a apresentação do “Terruá Pará”, no Teatro Margarida Schiwazzappa.

Após a primeira apresentação, um grupo de 35 artistas paraenses interrompeu o show e, subindo ao palco, protestou contra o formato do “Terruá Pará” que, segundo eles, exclui a maioria dos artistas paraenses.

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O ator Alberto Silva em meio a palmas e gritos de incentivo da audiência, leu a “Carta de Protesto dos Artistas Paraenses”, que desanca a política cultural dos governos do Pará na última década, alegando que as “verbas públicas destinadas à arte e à cultura não são, de fato, democratizadas”.

É fato que os tucanos no poder optam por investir em eventos e não em cultura, ou então acham que um é outro e outro é um, o que seria exponencialmente pior. 

A carta denuncia que as atuais leis de incentivo são direcionadas aos departamentos de marketing das empresas, “levando os artistas a aceitarem acordos escusos com empresários que resultam em desvio de dinheiro”.

Abaixo o vídeo do show, aliás, do protesto:

Em 2012, o radialista Edyr Proença já discordava do formato do evento na postagem “Desafinando o coro dos contentes”.

A foto que ilustra a postagem foi cortada do facebook de Rogério Sirayama.

Comentários

  1. Terruá Pará: uma imposição de uma realidade que não existe.

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    1. Uma ótima fala para o frontpage.

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    2. A carruagem virou abóbora, deputado?

      A partir de agora, pelo visto, tudo (TUDO!!) que vier do atual governo será ruim. Eu já vi esse filme, em 2009, contra a Ana Júlia Carepa...
      Vamos direto ao assunto: Só me pergunto se com Helder Barbalho no governo a política cultural seria melhor. Seria?

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    3. Eu nunca disse ou postei que o "Terruá Pará" era uma carruagem e nem estou dizendo que o evento agora é uma abóbora.
      Você deve estar comentando alguma postagem que leu em outro blog, escrita por outra pessoa.
      Você está perguntando a si mesmo algo que não vai conseguir, por enquanto, responder. A não ser que acredite em cartomantes. Se acredita, vá até uma fazer a pergunta. Eu não tenho a mínima ideia de como será o futuro.

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    4. A Cartomancia aqui não é necessária para saber que daqui pra frente as mazelas do governo de Simão Jatene serão expostas até as vísceras.

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    5. Esse muxoxo do PMDB contra óperas e terruás que o governo Jatene proporciona ao povo parece a velha história da raposa e as uvas. Como estas ficaram fora do alcance das garras raposinas, o jeito foi desdenhar: não faz mal, elas (as uvas) estão mesmo verdes... Como dizia a Maria Vanúbia, de "Salve Jirge": "Aceita que dói menos!!"

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    6. "O Jatene proporciona ao povo óperas e terruás". Você tem certeza de que está defendendo o Jatene? A sua frase está ótima para ir ao frontpage.
      Tome cuidado com o que diz. Jogo de palavras são uma arte que não pode ser exercida por quem não conseguiu ainda sair do fundamental.
      As uvas desse governo, periférico, nunca estiveram ao alcance de outros que não de 5 pessoas do "núcleo viagra", que você ainda lerá os nomes aqui. Até você está fora, pois, segundo as suas próprias palavras, o Jatene oferece ao povo "óperas e terruás".

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  2. Parsifal, este pessoal que esculhamba com o Terruá
    é porque certamente não foi convidado. Este Governo não é nenhuma Brastemp mas dizer que o Terrua não presta no minimo é dor de cotovelo e para isto ainda não inventaram remédio. Talvez um DAS resolvesse a questão!

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    1. Esse é o tipo de pensamento que o Estado do Pará, não precisa!!! Se um DAS cala sua boca, anonimo das 16:46, o problema é seu. Eu quero um Estado, que não cale qq boca com um DAS. Que melhore a vida das pessoas e de todos os segmentos sociais.
      Jader Gardeline

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  3. Finalmente alguem teve coragem, inclusive de falar do absurdo que são as leis de incentivo com seus acordos escusos e humilhantes que ha anos retiram do mercado o dinheiro da cultura.

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  4. João Guilherme11/07/2013, 17:01

    lutamos pelo direito de uma produção simbólica e diversa, transparência e igualdade na distribuição de projetos de fomento, cidadania direitos culturais, Cultura e desenvolvimento econômico.Não conseguimos entender porque um projeto pessoal do secretário de comunicação é estatizado e criaum gasto exorbitante para beneficiar tão poucos ...

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  5. Esses acordos escusos vem desde os tempos do Paulo Chaves, em que somente os amigos do rei se beneficiavam, escandalosamente, das verbas públicas, tiveram seus projetos "aprovados" (sempre os mesmos).

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  6. Uma vergonha o projeto particular de um secretário de estado se transformar em política pública de cultura...

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    1. O projeto do "secretário" não é política pública, é política particular e fere o princípio da impessoalidade.

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  7. Deputado este fato eu resolveria rapidamente, eu retirava todos os DAS que existem na COSANPA da cota do PMDB já que ele não faz mais parte desta coligação e dava para estes "descontentes". Estaria tudo resolvido!

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    1. Que tal você me passar os nomes desses DAS? Eu lhe darei o prazer de, como líder do PMDB, fazer um ofício pedindo a exoneração de todos e entrego para você mesmo levar ao governador.
      O problema é você conseguir chegar pelo menos perto da entrada do gabinete. Mas eu ajudo você: peço ao líder do governo que lhe acompanhe, afinal, nós dois estaríamos fazendo um favor ao governo.
      Fico no aguardo dos nomes. Mas se você não achar e quiser os nomes dos DAS do PSDB, PTB, PP, PPS, PR, PSD, DEM, PSC, PSB, PRB, PEN, PTN e PMN, eu lhe forneço: são mais de 2 mil.

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    2. Quero e a relação do PMDB, já que os DAS dados a outros Partidos fiéis não fazem trairagens!

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    3. Dou-lhe imediatamente: ZERO. Quem está no governo se dizendo do PMDB está mentindo para segurar a vaga e isso não é problema do PMDB e sim seu, que está incomodado, e do governo que é quem nomeia e exonera. Por isso lhe sugeri ir atrás dos nomes e me entregar que faço o oficio pedindo a exoneração.
      Você não tem a menor ideia do que fala sobre o termo que você adora usar "trairagem". O PMDB é único que fala e critica de peito aberto e sem pedir segredo. Os outros falam pelas costas, ou você acha que alguém perde voto pra defender governo nas suas respectivas bases? Todos detonam o governo quando saem de Belém porque em toda parte se reclama do governo.
      O PMDB critica tanto da tribuna quanto de cima de tamborete no interior.
      Já lhe disse várias vezes e repito. Aliado é uma coisa, lambaio é outra. Se você entende aliança como bajulação é uma questão sua: bajule. Nem eu nem quem eu lidero devem bajulação a ninguém.

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  8. E a CLIMEPT continua sendo a menina dos olhos do ditador do DETRAN do Pará Walter Wanderley, também conhecido como marionete do senador bicheiro Mario Couto. Novamente foi contratada, agora através de dispensa de licitação pra executar exames médicos e psicológicos de candidatos a habilitação pra conduzir veículos, pela bagatela de apenas R$ 19,6 milhões. E assim caminha o governo tucano com a suas peripécias. E vidas sendo ceifadas todos os dias no trânsito enlouquecido e violento do Pará.
    http://www.ioepa.com.br/portal/diario.aspx

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  9. Isso é um clube de amigos.Uma panelhinha dos que sempre se dão bem como o Nilson chaves, Lucinha Bastos, Edilson Moreno, o boçal do Ney Messias, Paulo chaves e cia. O resto da trupe fica carregando o piano e comendo a sobra do banquete.

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    1. Exatamente isso, carregando piano e acaba o espetáculo vai todo
      Mundo pra parada do onibus de madrugada. É humilhante fazer arte no
      Pará , mas a panelinha

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  10. O Governador tivesse compromisso com a cultura como provedora do desenvolvimento social, deveria investir pesado em construção de teatros, Salas de cinema e bibliotecas. Sistematizar as ações de cultura nas periferias dos municipios abandonados do Pará. Vai lá no Outeiro a noite e ver a cultura da festa de aparelhagem regado a muita prostituição juvenil, gelada, pasta e pó. Esse Terruá nada mais é do que a elitização da culura, para promoção pessoal de um seleto grupo.

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  11. Terror Há é na periferia de Belem, a populacao esta tremendo é de medo da violência. As festas de aparelhagens, regadas aps baldes de geladas ( os traficantes e assaltantes já estao no Red e no Old Parr ) . Cultura nao existe

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  12. Deputado é tudo verdade que hoje sai na imprensa sobre a Santa Casa, sobre a segurança, sobre a educação e etc. e os governos do PSDB escondem sua incompetência comprando as mídias. Agora cabe perguntar, todas essas mazelas não são de hoje, e porque só depois que sai da base aliada que tudo vem a tona?

    Hoje no Liberal duas páginas inteiras jogam a culpa que é da Santa Casa e do Governo pra cima da população e dos municípios, cadê o governo pra fazer a gestão da saude, articular com os municípios e etc.

    Entendo que o "Terror Há Pará" a ópera são muito importantes para a cultura, más e as outras manifestações culturais? o que sobra pra elas? cadê a valorização do carimbó, do siriá, do lundú e tantas outras? sem falar na dança, no teatro e etc. Mas há de se perguntar quem aprova o orçamento? onde estavam os deputados que não viram essas distorções? ou será que só as emendas é que interessavam?
    Quem aprova o orçamento da Casa civil ou da secretaria de comunicação, maior que a SAGRI ou algumas áreas da assistência social.
    A culpa não seria, e muito do legislativo? e daqueles partidos que apoiaram a candidatura do Sr. Jatene, ou será que só agora o PMBD viu que o PSDB governa assim.

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    1. O governo, por ter maioria na Alepa, aprova o orçamento do jeito que quer. As emendas que os deputados propõem só são aprovadas se for de interesse do governo.
      Além disso, não é possível abrir dotações exclusivas na pasta da cultura. O Orçamento reserva um valor para a Secretaria de Cultura, ou para qualquer outra secretaria, mas quem executa o orçamento e distribui as verbas é o secretário.

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  13. Sim, pode sim abrir dotações em qualquer área desde que sejam cortadas de outras áreas, porque então não houve proposição de transferir da comunicação, da casa civil, para a área cultural ou outra área que se queira.

    O orçamento também não é regionalizado? porque então concentrar quase todo o orçamento em Belém em detrimento do interior?

    Dê uma olhada na peça orçamentária e vejo o nível de concentração na RMB, apenas como exemplo, dê uma olhada na cultura, o que vai distorcer um pouco é em Santarém, Marabá onde devem estar o prometido centro de convenção, pelo menos estava no PPA.

    Uma pergunta o governo não tinha maioria em função da composição com o PMDB?

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    1. A sua visão do orçamento é tópica. A prerrogativa de abrir novas dotações anulando outras tem limites na viabilidade do programa cuja dotação será anulada. Imagine se na prática o que você sugere fosse possível: cada um dos 41 deputados se colocaria a anular dotações para abrir outras e, ao final o orçamento seria uma peça de tal modo desarticulada que seria impossível a sistematização.
      Não imagine, portanto que é possível manejar como se quer a peça. Além disso, como eu já lhe disse, as emendas só são aprovadas se o governo quiser e não, o governo não precisa do PMDB para ter maioria.
      Mesmo assim, todos os anos, os deputados ignorando essas limitações, propõem mais de 1000 emendas, o que dá noites de trabalho ao relator para sistematizar. Ao cabo, o líder do governo chega e orienta a base para aprovar o que o governo permite e há secretarias e a casa civil, cujas dotações são imexíveis. Ou você acha mesmo que qualquer governo vai permitir que se anule um tostão do seu gabinete?
      Quanto à concentração das dotações na capital, eu já relatei o orçamento por três vezes e sei todos de cor e salteado, e sempre fui um ferrenho crítico do governo, nesse e no anterior, pela concentração da execução na região metropolitana, já fiz postagens sobre isso aqui. Mas o governo retruca que é na região metropolitana que se concentra a esmagadora maioria da população. Todos os anos, independente de o PMDB estar no governo ou não, eu faço emendas para mudar esse perfil e diminuindo a autorização de remanejamento do governo. Todos os anos eu sou derrotado e as emendas rejeitadas. Isso faz parte. É pra isso que os governos se viram para ter maioria.

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