Aos poucos Cuba volta ao circuito caribenho

Quando Fidel Castro passou o bastão para Raul Castro, encarregou-o também de comandar, gradativamente, a passagem da ilha de volta ao capitalismo. Esse comando é inconfessável, mas Fidel já dissera isso quando escreveu, no Granma, que “o modelo não funcionava mais”.

O socialismo puro só funcionou enquanto utopia, pois a práxis nada mais foi que um capitalismo de Estado.

Sob Raul, não sem a supervisão de Fidel, Cuba tem experimentado rápidas mudanças no modelo e o turismo - que era a maior renda da ilha antes da revolução castrista – é um dos setores que mais avançam.

 

Aos poucos a ilha volta ao circuito caribenho e permite instalações de resorts de luxo, com uma vantagem que poucos países da região têm: muito mais a mostrar do que praias paradisíacas.

Nesse julho (2013), a Península de Hicacos, o ponto mais ao norte da ilha (de onde os balseiros se faziam ao mar até a Flórida), vê inaugurado, a um custo de US$ 300 milhões, mais uma joia da rede Meliã: um luxuoso resort com marina para 1.200 iates, seis restaurantes, oito bares, quatro piscinas, praia particular, spa, salões de festas e um centro comercial.

 

Mas La Habana continua sendo a minha cidade preferida e o “Hotel Nacional”, que guarda grande parte da história cubana antes e depois da revolução, é o meu hotel preferido na cidade.

Sim, eu estou fazendo propaganda da ilha como o melhor ponto turístico do Caribe e se você resolver passar uma semana por lá, clique aqui para ver os meus pontos prediletos em La Habana.