A atual velocidade da luz pode ser rompida
A Universidade de Princeton, EUA, demonstrou que feixes de luz podem ser acelerados mais de 300 vezes acima de sua velocidade normal, cerca de 300 mil quilômetros por segundo.
O Dr. Lijun Wang, pesquisador chefe do experimento, emitiu um raio de luz na direção de uma câmara cheia de gás Césio tratado. Antes que a luz entrasse toda na câmara, ela já havia cruzado todo o seu destino e viajou por cerca de 20 metros dentro do laboratório.
Isto quer dizer que o mesmo feixe de luz passou a existir em dois lugares ao mesmo tempo: um feixe caminhando para câmara, enquanto uma parte dele, acelerada, já havia percorrido toda a câmara e saído dela.
Na prática, isto quer dizer que é possível à luz, devidamente acelerada, viajar à frente do tempo, ou seja, poderemos enviar mensagens ao futuro.
Outra consequência da descoberta, caso ela se torne exequível, é a relativização da física cartesiana da causalidade, que diz que a causa sempre tem de vir antes do efeito.
A Teoria da Relatividade de Einstein também terá de ser revista, pois toda ela está baseada na velocidade da luz a 300 mil km/s.
Caso seja possível aplicar a constatação de Princeton às viagens espaciais, estariam com um pé na realidade as famosas viagens intergalácticas da famosa série de ficção científica, Jornada nas Estrelas, onde a nave Enterprise pode viajar a até quatro vezes a velocidade da luz.
Para tais deslocamentos, todavia, deveria ser resolvida a questão do espaço tempo e as suas repercussões no ser humano: o passageiro desta suposta tecnologia poderia correr o risco de chegar ao seu destino antes de ter nascido, o que seria um paradoxo temporal.
A criação de computadores com velocidades de transmissão de informações superiores à velocidade da luz, também poderá ocorrer e então seriam possíveis cálculos que resolvessem a questão do espaço tempo.
Eu queria estar vivo para ver isto, mas, não creio que esta tecnologia esteja disponível antes de 2100.
O cientista português João Magueijo que o diga.
ResponderExcluir